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Review: Darksiders Genesis



Num primeiro olhar, Darksiders Genesis pode parecer um RPG de ação no estilo consagrado por Diablo. Ledo engano: basta jogar um pouco para entender que é um jogo de ação bem parecido com seus irmãos mais velhos, mas sob uma nova perspectiva com a câmera fixa e afastada de um “twin stick shooter” mas com as mesmas mecânicas de combate e exploração, ainda que simplificadas.

O jogo da Airship Syndicate introduz poucas novidades à franquia da THQ Nordic: um novo cavaleiro, Conflito, é o protagonista, ao lado de Guerra, do primeiro Darksiders. Conflito é um pistoleiro com aparência quase cibernética e um senso de humor exagerado. Se você jogou Destiny, não vai conseguir deixar de compará-lo com o fanfarrão Cayde-6.

Conflito é o especialista em combate à distância, ágil e rápido, armado com pistolas. Guerra é exatamente o tanque equipado com uma espada enorme que os fãs conhecem, excelente para abater hordas de inimigos no corpo-a-corpo.

Jogando sozinho, você pode alternar entre os dois a qualquer momento, e saber quando usar um ou outro é parte do jogo. Também é possível jogar ao lado de um amigo, tanto em partidas online quanto em tela dividida, cada um controlando um dos cavaleiros.

E, claro, eles têm cavalos. O design das fases é planejado para que você possa cavalgar pelas paisagens infernais, mas, na real, é um efeito mais estético, com tomadas em grande escala que deixam tudo mais épico, mas sem nenhum efeito prático no jogo – grandes porções de nada para percorrer enquanto abate demônios e coleta itens secretos.

Espere por trechos de plataforma e puzzles bem simples entre uma luta e outra. Conforme avançam, Guerra e Confilto adquirem novos equipamentos que permitem alcançar áreas antes inacessíveis, então é sempre bom voltar para estágios já percorridos, para coletar itens e os cernes, que são núcleos de poder obtidos abatendo inimigos.

Coletar, aprimorar e equipar os cernes é a atividade “end game” de Darksiders Genesis, permitindo personalizar e fortalecer os cavaleiros.

As batalhas contra os chefes são divertidas e envolvem usar o cenário à seu favor e decorar padrões de ataque, controlar grupos de inimigos menores e assim por diante. Nada de novo, mas tudo bem feito e agradável.

Genesis funciona como uma introdução ao mundo de Darksiders e não exige conhecimento prévio da franquia – mas os jogadores veteranos vão sacar referências aqui e ali, é claro.

A trama, que envolve um plano de Lúcifer para dar fim à humanidade, e a luta dos cavaleiros para impedir que isso aconteça, é contada em ilustrações que valorizam o traço do desenhista Joe Madureira. Pena que a câmera fixa durante o jogo e o excesso de informação na tela atrapalhem a exploração e o combate, mas sem estragar a experiência de um jogo de ação e aventura bem OK.

Darksiders Genesis está disponível para PC e Stadia. O game chegará em fevereiro de 2020 aos consoles PlayStation 4, Switch e Xbox One.

Num primeiro olhar, Darksiders Genesis pode parecer um RPG de ação no estilo consagrado por Diablo. Ledo engano: basta jogar um pouco para entender que é um jogo de ação bem parecido com seus irmãos mais velhos, mas sob uma nova perspectiva com a câmera fixa e afastada de um “twin stick shooter? mas com as mesmas mecânicas de combate e exploração, ainda que simplificadas.

O jogo da Airship Syndicate introduz poucas novidades à franquia da THQ Nordic: um novo cavaleiro, Conflito, é o protagonista, ao lado de Guerra, do primeiro Darksiders. Conflito é um pistoleiro com aparência quase cibernética e um senso de humor exagerado. Se você jogou Destiny, não vai conseguir deixar de compará-lo com o fanfarrão Cayde-6.

Conflito é o especialista em combate à distância, ágil e rápido, armado com pistolas. Guerra é exatamente o tanque equipado com uma espada enorme que os fãs conhecem, excelente para abater hordas de inimigos no corpo-a-corpo.

Jogando sozinho, você pode alternar entre os dois a qualquer momento, e saber quando usar um ou outro é parte do jogo. Também é possível jogar ao lado de um amigo, tanto em partidas online quanto em tela dividida, cada um controlando um dos cavaleiros.

E, claro, eles têm cavalos. O design das fases é planejado para que você possa cavalgar pelas paisagens infernais, mas na real, é um efeito mais estético, com tomadas em grande escala que deixam tudo mais épico, mas sem nenhum efeito prático no jogo – grandes porções de nada para percorrer enquanto abate demônios e coleta itens secretos.

Espere por trechos de plataforma e puzzles bem simples entre uma luta e outra. Conforme avançam, Guerra e Confilto adquirem novos equipamentos que permitem alcançar áreas antes inacessíveis, então é sempre bom voltar para estágios já percorridos, para coletar itens e os cernes, que são núcleos de poder obtidos abatendo inimigos. 

Coletar, aprimorar e equipar os cernes é a atividade “end game? de Darksiders Genesis, permitindo personalizar e fortalecer os cavaleiros.

As batalhas contra os chefes são divertidas e envolvem usar o cenário à seu favor e decorar padrões de ataque, controlar grupos de inimigos menores e assim por diante. Nada de novo, mas tudo bem feito e agradável.

Genesis funciona como uma introdução ao mundo de Darksiders e não exige conhecimento prévio da franquia – mas os jogadores veteranos vão sacar referências aqui e ali, é claro.

A trama, que envolve um plano de Lúcifer para dar fim à humanidade, e a luta dos cavaleiros para impedir que isso aconteça, é contada em ilustrações que valorizam o traço do desenhista Joe Madureira. Pena que a câmera fixa durante o jogo e o excesso de informação na tela atrapalhem a exploração e o combate, mas sem estragar a experiência de um jogo de ação e aventura bem OK.

Darksiders Genesis está disponível para PC e Stadia. O game chegará em fevereiro de 2020 aos consoles PlayStation 4, Switch e Xbox One.

Fonte: The Enemy


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