O Flamengo está sendo uma máquina de triturar treinadores em 2019. Mas esqueça nomes com pouco tempo no cargo ou contratados para tentar milagres na parte debaixo da tabela. A equipe de Jorge Jesus se notabiliza por derrubar medalhões ? e campeões recentes no Brasil. Casos de Mano Menezes, Felipão e Fabio Carille.
Some Adilson Baptista (demitido pelo Ceará na 35ª rodada) à lista ? este sem títulos recentes ? e tenha quatro quedas de treinadores causadas após derrotas para o Flamengo, a maior marca entre os clubes da Série A. Um cenário até criticado por Jorge Jesus, mas que simboliza a superioridade do técnico português nesta temporada.
? Quando se está num clube com estrutura, que sabe o que quer, torna-se mais difícil mudar de técnico. Se tiver uma estrutura, mesmo que não esteja ganhando, não ganha hoje, mas vai ganhar amanhã. Quando você sabe disso, o mais fácil não é mudar de treinador. Em alguns momentos precisa, sim, mudar, mas a três rodadas do fim (do Brasileirão), mudar de treinador não será vantagem nenhuma ? declarou Jesus, defendendo Mano Menezes .
Mano teve a sua demissão anunciada após a 36ª rodada, onde viu sua equipe ser derrotada por 3 a 1 para o Flamengo, dentro do Allianz Parque. Espanta pensar que o gaúcho foi bicampeão da Copa do Brasil com o Cruzeiro em 2017 e 2018. Porém, no Palmeiras, não repetiu o mesmo sucesso.
Outro nome do Palmeiras demitido por causa deste Flamengo foi Luiz Felipe Scolari , que era o atual campeão brasileiro até a chegada de Jorge Jesus. Quis que a 17ª rodada dmarcasse a troca de bastões entre os donos do título após uma vitória impiedosa derrota por 3 a 0, no Maracanã.
Se Felipão ganhou o Brasileiro em 2018, Fabio Carille levou o troféu em 2017 e nem assim escapou do moedor rubro-negro. O ex-técnico do Corinthians foi demitido após ser goleado por 4 a 1 no Maracanã, na 30ª rodada.
O Flamengo ainda enfrentará o Avaí, no Maracanã, e o Santos, na Vila Belmiro, antes do término do Brasileiro. Vendo a posição de ambos na tabela de classificação e a situação dos técnicos Evando e Jorge Sampaoli, a expectativa é que o moedor rubro-negro não derrube mais treinadores.
Fonte: O Globo