A Conmebol mantém o discurso de que a final da Libertadores 2019 será em jogo único, em Santiago, no Chile, no dia 23 de novembro. Em que pese o clima de incerteza sobre a segurança na capital chilena, o planejamento da entidade está mantido, como ela mesma reforçou nas redes sociais nesta terça-feira.
A Conmebol pontuou que reunião com o presidente do Chile e as autoridades do país marca os preparativos para a decisão, “tal como tem sido feito até agora”.
Os protestos no Chile são contra o governo do presidente Sebastián Piñera. Nas ruas, já houve conflitos entre manifestantes e polícia, depredações e incêndios. Mesmo assim, a Conmebol não arreda pé da marcação da final da Libertadores. A posição contrasta com a Federação Chilena.
– A Conmebol está sendo informada sobre o que acontece. Há um compromisso para que se jogue a final no Chile, mas é preciso ser realista. Todos esperamos que se normalize tudo. Mas insisto: a realidade nacional é mais importante do que o futebol – disse Sebastián Moreno, presidente da entidade chilena, que determinou a suspensão das rodadas dos campeonatos locais pelo menos até dia 4.
A entidade ainda confia que a situação ficará mais tranquila nas próximas semanas. Os dirigentes da entidade têm sido questionados diariamente sobre o assunto por pessoas do meio do futebol.
O sentimento de quem tem bom trânsito na Conmebol é que a entidade vai esperar o máximo possível antes de se movimentar.
Lima, no Peru, seria a alternativa mais plausível a Santiago, diante do cenário atual. A Conmebol não quer usar Assunção, que já receberá a final da Sul-Americana, no dia 9. O entendimento é que a capital paraguaia não tem estrutura para receber argentinos e brasileiros ao mesmo tempo.
Ignorar o regulamento e fazer jogos em ida e volta está fora de cogitação – a implantação da final única foi um desejo pessoal do presidente Alejandro Domínguez -, assim como usar algum estádio no Brasil ou na Argentina.
Fonte: O Globo