Salvo uma mudança improvável de curso, a Conmebol vai confirmar nesta quinta-feira, em reunião do conselho da entidade, a escolha do Maracanã como sede da final da Libertadores de 2020. O favoritismo do estádio carioca já tinha sido apontado pelo GLOBO em setembro.

Depois de eleger Santiago para a primeira edição da final única, em 2019, a Conmebol aposta no Brasil para receber a partida. A escolha do Rio se dá pelo fato de o Maracanã ser um estádio icônico e a cidade ser um atrativo turístico para torcedores, independentemente do país.

A experiência da Conmebol durante a Copa América foi considerada boa: o Maracanã foi palco da final do torneio deste ano. Na reunião nesta quinta-feira, no Paraguai, até o governador Wilson Witzel estará presente.

O CEO do Flamengo, Reinaldo Belotti, também participou de encontros para debater a escolha do palco nas últimas semanas.

O Brasil preencheu a concorrência com seis dos oito estádios que permaneceram na disputa até o final. Oficialmente, participaram da concorrência Arena do Grêmio, Mineirão, Beira-Rio, Morumbi e Arena Corinthians. Ainda teve o Estádio Nacional de Lima, no Peru, e o estádio Mário Kempes, em Córdoba, na Argentina, que tem chance de receber a final da Sul-Americana-2020.

O momento político atual da CBF na Conmebol indica força nos bastidores. Em contrapartida, os argentinos perdem influência, sobretudo após a reclamação contra a entidade, tendo como motivo a atuação da arbitragem na semifinal da Copa América.