Uma frase comum no futebol diz que a melhor defesa é o ataque. E com estilos totalmente ofensivos, Atlético-MG e Fluminense levaram isso a sério em uma das partidas mais frenéticas deste Brasileiro. Melhor para os mineiros, que venceram por 2 a 1, neste sábado, no estádio Independência.
O resultado manteve a equipe tricolor na 16ª colocação do torneio com 12 pontos, podendo entrar na zona de rebaixamento após o complemento da rodada. Já o alvinegro segue em quarto lugar, com 27.
Dentro de campo, o roteiro seguiu o esperado. O Atlético-MG aproveitou bem a pressão inicial e só não marcou porque Ricardo Oliveira parou na trave e ? assim como Vinícius e Chará ? no goleiro Muriel, que empilhou milagres na sua melhor atuação com a camisa tricolor. Do outro lado, Cleiton também chamava atenção ao fazer grandes defesas nos vários contra-ataques que o Fluminense não conseguiu aproveitar.
Uma hora a bola ia entrar e pior para a segunda defesa mais vazada do Brasileiro. Cazares, aos 41 minutos, aproveitou a falha de Digão para aumentar a péssima estatística tricolor: dos 14 jogos disputados no torneio, a equipe sofreu gol em 13.
Para piorar, três baldes de água fria viriam em sequência para impedir a reação carioca. Primeiro, Pedro foi substituído após sentir uma lesão muscular; depois Ricardo Oliveira pôs fim a seca 15 jogos para fazer o 2 a 0 ? aproveitando o erro de Nenê na saída de bola tricolor. Por fim, Yony González até marcou, mas a arbitragem assinou impedimento após consultar o VAR.
A partir daí, o cenário da partida só voltaria a ser alterado próximo dos minutos finais. As últimas emoções ficaram por conta de Alerrandro, que marcaria o terceiro para o Atlético-MG se não estivesse impedido, e Nenê, que aproveitou o bom cruzamento de João Pedro para descontar ? e ainda ser expulso pelo árbitro já com a partida encerrada.
Fonte: O Globo
