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Alternativa ao Android, Huawei revela novo sistema operacional HarmonyOS



Rumores de que a gigante chinesa do setor de tecnologia Huawei trabalhava em seu própio sistema operacional móvel foram confirmados nesta sexta-feira (09) com o anúncio oficial do HarmonyOS, sistema que poderá ser utilizado pela companhia como uma alternativa ao Android.

Segundo a Huawei, o HarmonyOS tem características modulares e flexíveis e pode ser aplicado a uma lista ampla de dispositivos, incluindo o suporte a alto-falantes inteligentes, dispositivos vestíveis, sistemas de bordo para veículos. O objetivo, é claro, é criar um ecossistema que englobe vários tipos de produtos conectados por um OS em comum.

Você pode desenvolver seus aplicativos uma vez e depois implantá-los com flexibilidade em vários dispositivos diferentes”, afirmou Richard Yu, CEO da Huawei, no comunicado de anúncio do sistema operacional. Ainda de acordo com o executivo, o OS é “completamente diferente” do Android ou iOS.

O HarmonyOS será ainda liberado como um plataforma de código aberto. Os primeiros produtos com o sistema embarcado serão displays inteligentes, mas o plano é lançar mais dispositivos com o HarmonyOS ao longo dos próximos três anos.

Em smartphones, no entanto, a estratégia da Huawei deverá “por enquanto” continuar focada no Android. Segundo a CNBC, Yu afirmou em uma coletiva de imprensa após o anúncio que ainda não é certo se a empresa poderá continuar utilizando o Android no futuro, e a Huawei “aguarda uma atualização” sobre o tema. Caso necessário, a mudança do Android para o HarmonyOS poderia ser “imeadiata”.

Nesta quinta-feira (08), a Bloomberg reportou que a administração de Donald Trump está atrasando a decisão sobre o tema por conta de mais um episódio da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.

Em maio, a Huawei foi adicionada à “lista negra” de negócios dos Estados Unidos, que impede outras companhias do país a negociar ou adquirir suas tecnologias. Segundo o governo norte-americano, a empresa representaria um suposto risco de espionagem do governo chinês.

Fonte: The Enemy


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