O acúmulo de problemas médicos às vésperas do jogo de volta das oitavas de final da Libertadores assombra o Flamengo. O zagueiro Rodrigo Caio deixou o clássico com o Botafogo, no Maracanã, mancando da perna esquerda e se tornou o mais novo problema para enfrentar o Emelec, na quarta-feira.
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? Vai ter que dar ? disse o zagueiro na saída do estádio. Caio teve uma lesão no músculo posterior da coxa esquerda, mas ainda guarda esperanças de jogar.
O técnico Jorge Jesus, que perdeu Léo Duarte, negociado com o Milan, ficou satisfeito com o que viu na dupla que terminou o jogo com o espanhol Pablo Marí e o prata da casa Thuler.
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? A zaga é toda nova, não tem automatismos e respondeu muito bem. Já não tenho muito tempo mesmo aqui no Flamengo, quanto mais com essa zaga nova. Isso é um justificação sem teoria nenhuma, é uma justificação que é apenas prática ? disse o treinador.
O técnico português parecia mais solto na entrevista coletiva e menos afeito a meias palavras, como quando foi indagado se Diego Alves teria falhado na falta cobrada por Diego Souza. O goleiro foi muito vaiado.
? Esta é uma equipa muito unida: quando perde, perdemos todos. Os adeptos tem os direitos de fazer todas as críticas no local do crime, que é o campo. Mas hoje os adeptos do Flamengo empurraram a equipa para a vitória. Não vou cobrar nenhum jogador particularmente. Pois já vi a barreira e sei que não foi só o keeper (goleiro), houve mais elementos ali que deveriam ter feito algo e não fizeram.
A mesma forma direta ele adotou ao falar da bela atuação de Rafinha. As perguntas sobre o lateral ainda remetiam à decisão de escalá-lo mais avançado na última quarta-feira, em Guayaquil.
? O Rafinha já jogou como lateral direito, como médio defensivo, como ala direito (tão a ouvir o que tou a dizer?), jogou até de zagueiro ? disse Jesus.
Contra o Botafogo, os jovens Reinier e Vitor Gabriel ficaram no banco, mas não jogaram. O técnico português deixou claro que tipo de aprendizado espera deles.
? Anote uma coisa. O futebol tem 90 minutos. Desses, o Messi passa 4 minutos com a bola, em 86 não tem. Hoje, é mais ou tão importante tu saberes o que tem que fazer sem a bola. Com bola eu sei que são capazes, mas sem bola não, porque não treinam comigo.
Fonte: O Globo