FIFA Ultimate Team, o modo mais popular do game de futebol da EA, é também uma das principais fontes de lucro da empresa: no ano fiscal de 2019, que se encerrou no dia 31 de março, o FUT representou 28% da receita total da empresa, superando até mesmo as vendas do próprio FIFA 19 (14%). As informações foram divulgadas no relatório fiscal da empresa, publicado pela Seeking Alpha.
Esse montante absurdo é acumulado graças às famigeradas microtransações: o Ultimate Team possui uma moeda in-game chamada de FIFA Points, que só podem ser comprados com dinheiro da vida real. Esses pontos servem para abrir loot boxes de jogadores, e não podem ser revendidos ou devolvidos para recuperar o dinheiro.
Naturalmente, os FIFA Points por si só já trazem uma série de polêmicas para o entorno da EA. Não há garantia de que os pontos trarão algum resultado dentro do game; um jogador azarado pode tirar várias cartas que não compensam o valor investido.
Com a proibição das loot boxes em países como Bélgica e Holanda, a EA passou a se blindar e afirmar que os pacotes do FUT não são loot boxes, e sim “mecânicas de surpresa“. A companhia defende que seus clientes gostam dos FIFA Points, e por isso os compram.
Ainda com microtransações e loot boxes, FIFA 20 chega no dia 27 de setembro para PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC.
Fonte: The Enemy