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Além do pênalti: Diego não tem sido decisivo pelo Flamengo mesmo jogando bem



Há três anos no Flamengo, o meia Diego acumulou situações em que precisou ser decisivo, especialmente em partidas de torneios eliminatórios, mas não conseguiu na maioria delas.

Além do pênalti perdido na disputa pela vaga na semifinal da Copa do Brasil, houve outros momentos nesta e nas temporadas anteriores em que o camisa 10 decepcionou.

Depois de chegar em 2016 e arrastar multidões no aeroporto, o capitão ainda não conseguiu ser responsável direto por uma classificação ou por um título rubro-negro, embora tenha enorme liderança e capacidade técnica.

Ao se tornar protagonista da eliminação da última quarta-feira, Diego acumulou mais um fracasso no currículo pelo clube, que já continha a disputa de pênaltis na final da Copa do Brasil de 2017, que ele também desperdiçou.

O meia tentou justificar a forma como cobrou a penalidade contra o Athletico-PR, e lembrou que foi decisivo na classificação do Flamengo para a Libertadores de 2018, ao converter um pênalti contra o Vitória na última do Brasileiro.

– Não foi uma cavadinha. Foi calculado. Naquela outra contra o Vitória que eu bati, classificamos para a Libertadores, deu certo, foi decisivo. Hoje não deu. Fico em uma situação que foge do meu controle – disse.

Naquele ano de 2017, no entanto, Diego cobrou outro pênalti, parou no goleiro Jailson, do Palmeiras, quando o jogo estava 2 a 2. O Flamengo estava perto de tirar a diferença dos palmeirenses na liderança. Desde então, voltou a perder duas penalidades na atual temporada, contra Bangu e Chapecoense. No total foram 5 desde 2016, em 14 cobranças.

Discreto há três anos

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Um raio-x além dos pênaltis demonstra que a participação de Diego tem sido discreta em sua passagem, sobretudo em partidas decisivas. No título estadual deste ano, o meia não marcou gols nas finais. Assim como na Copa do Brasil. Pela Libertadores, balançou a rede uma vez na goleada de 6 a 1 sobre o San José.

No ano passado, passou em branco na Libertadores e na Copa do Brasil. O jogador foi titular em três empates e duas vitórias na primeira fase, contra Emelec, River e Santa Fé. E também nas partidas contra o Cruzeiro nas oitavas de final, com uma derrota por 2 a 0 e uma vitória por 1 a 0, que resultou em eliminação.

Em 2017, em sua segunda temporada, Diego já era protagonista. E exerceu isso na semifinal da Taça Guanabara, com o gol da vitória sobre o Vasco. No entanto, o Flamengo perdeu a decisão para o Fluminense nos pênaltis, em disputa convertida pelo camisa 10. Na semifinal da Taça Rio, o Flamengo foi eliminado pelo Vasco, sem gol de Diego.

A campanha na Copa do Brasil daquele ano, marcada pelo pênalti pertido na final, teve o gol da classificação para a decisão na vitória de 1 a 0 sobre o Botafogo, após empate no jogo de ida.

Vice-campeão da Sul-Americana com Diego em campo contra o Independiente, o meia também marcou no empate em 3 a 3 com o Fluminense nas quartas de final.

Nas demais fases, passou em branco. Eliminado na primeira fase da Libertadores de 2017, o time rubro-negro contou com gol de Diego contra San Lorenzo e Athletico-PR. 

Fonte: O Globo


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