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Cinco razões que levaram o Flamengo a contratar o zagueiro Pablo Marí



O Centro de Inteligência e Mercado do Flamengo (CIM) observou o zagueiro Pablo Marí na segunda divisão da Espanha. No Deportivo La Coruña, ele disputou 38 partidas. E foi titular em praticamente todas.

Pelo fato de a competição ser similar ao estilo jogado no futebol brasileiro, os observadores indicaram o atleta de 25 anos à comissão técnica, e Jorge Jesus, que o conhecia, acatou a sugestão.

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Além do contexto onde atua o novo zagueiro, outras razões explicam a decisão do clube em contratar um espanhol como seu sexto estrangeiro, para uma posição considerada carente de atletas incontestáveis.

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Pablo Marí é novo, canhoto e tem 1,93 m. Embora seja visto pela imprensa europeia como lento, tem boa técnica. Tudo isso foi analisado pelo Flamengo, que ainda ponderou a questão financeira.

Em fim de contrato com o Manchester City, veio livre, a custo baixo, e assinou até o fim de 2022, com possibilidade de revenda e lucro no futuro. A negociação foi feita pelo diretor executivo Bruno Spindel, junto ao agente do atleta, Arturo Canales, que trabalha com zagueiros topo de linha como Umtiti e Piqué, do Barcelona. O acordo se deu através do intermediador do clube inglês no Brasil, Carlos Santoro.

Pablo deve chegar ao Brasil neste sábado e ser apresentado no começo da próxima semana.

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Ponto fraco

Fontes ligadas ao mercado que tiveram contato com o futebol jogado por Pablo Marí na Espanha indicam que por lá ele é bem avaliado para a Série B de fato, mas não é visto como candidato a atuar na liga de primeira divisão. Também por isso, surgiu como opção para o mercado brasileiro.

Virtudes Sánchez, jornalista espanhola com passagem pelo Marca, avaliou nas redes sociais que o zagueiro é compatível com o que se espera para o futebol jogado por aqui.

– A segunda divisão espanhola é muito forte e o estilo de jogo parecido com o futebol brasileiro. Ele se adaptar vai ser mais fácil do que se jogasse na primeira. É um jogador alto, forte – listou.

A velocidade é a única questão que fica em aberto para o estilo aplicado pelo técnico Jorge Jesus. Como o Flamengo agora vai atuar com a linha alta de marcação, Pablo Marí terá o desafio de se adaptar a um modelo de jogo que requer atenção e cobertura.

No Flamengo, recentemente, Réver atuava ao lado de Rafael Vaz em uma linha mais baixa, que não subia para não dar espaços nas costas da defesa, próximo da área. Com o novo estilo do time de Jesus, o reforço vai encontrar algo diferente da forma que jogava na Espanha.

Fonte: O Globo


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