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Scaloni não vê Brasil mudado desde último confronto, mas admite preocupação com Cebolinha



O técnico Lionel Scaloni até tentou evitar falar sobre o Brasil em sua entrevista após a vitória por 2 a 0 sobre a Venezuela. Mas com o clássico definido para a semifinal da Copa América, na próxima terça, em Belo Horizonte, não teve êxito. Ao comentar sobre a seleção de Tite, disse não ver muita diferença sobre o time que enfrentou no amistoso disputado em outubro (na Arábia Saudita, vencido pelos brasileiros) e fez elogios a Éverton Cebolinha, em relação a quem demonstrou preocupação.

– O que vi do Brasil é mais ou menos o que vimos quando nos enfrentamos na Arábia. Não mudou muito a maneira de jogar. É um 4-2-3-1. Às vezes, um 4-3-3 um pouco mentiroso, com o Coutinho fazendo a ponta. Agora tem o Éverton, que é uma aparição muito boa frente à ausência de Neymar. É um jogador a ser considerado. Acho que vai ser um jogo bonito. Queremos criar dificuldades e ganhar – afirmou o treinador.

Tratado como interino pelos argentinos, Scaloni terá no Brasil seu maior desafio. Será a primeira vez que participa do clássico sul-americano como treinador. Mas não na vida. Ex-lateral-direito, defendeu sua seleção nos anos 2000, quando teve a oportunidade de encarar os arquirrivais. Para ele, o mais importante é não supervalorizar o confronto e tratá-lo como se fosse como contra um adversário qualquer.

– Tive sorte de ganhar e o azar de perder. Será mais um jogo. Temos que tratá-lo como uma semifinal de Copa América que  poderia ser contra o Brasil, a Colêmbia, o Uruguai, o Chile… Não temos que jogar pensando que é contra nosso maior rival. Vamos tentar impôr nosso jogo, fazer um bom espetáculo, e que o resultado seja melhor para nós.

Não que Scaloni menospreze o adversário. Ao ser perguntado por um jornalista argentino se lhe preocupava enfrentar os anfitriões, o argentino deixou claro: preocupa-se enfrentar o Brasil. Mas não teme qualquer benefício aos donos da casa.

– Preocupa que seja o Brasil. Mas, com tantos outros recursos, é difícil acontecer algo. Hoje isso não nos preocupa. Todos estão olhando, temos o VAR. Acredito que seja mais limpo agora.

Fonte: O Globo


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