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Copa América tem equilíbrio na artilharia: nove jogadores terminaram 1ª fase empatados



Equilíbrio. A palavra que treinadores adoram repetir talvez seja mesmo a definição desta Copa América de 2019. Os números refletem um torneio em que, além das equipes, os jogadores também não conseguem se distanciar entre si. Pela primeira vez desde 1975, quando a competição deixou de se chamar Campeonato Sul-Americano e passou a atender pelo nome de Copa América, nenhum jogador conseguiu marcar mais do que dois gols nas três partidas da fase de grupos.

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O problema não está no número de gols da competição. A média da primeira fase ficou em 2,5 por partida, mais do que os 2,2 da Copa América de 2015 e os 2 gols por jogo em 2011. Em 2016, na Copa América Centenário, a média de gols alcançou 2,8 por jogo. A edição comemorativa, no entanto, teve mais participantes do que o comum, incluindo seleções mais fracas, como o Haiti, saco de pancadas na fase de grupos.

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A briga pela artilharia também reflete a disputa por um campeonato que ainda não elegeu seu protagonista com a ausência de Neymar e a péssima fase vivida pela Argentina de Lionel Messi. Até o momento, nove atletas com dois gols dividem a artilharia da competição, e apenas um deles já está eliminado.

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No Brasil, os dois grandes destaques até aqui, Philippe Coutinho e Everton, estão entre os jogadores com dois gols, assim como a dupla de craques do Uruguai, outro favorito, Cavani e Suárez. O bicampeão Chile conta com seus dois principais atacantes, Eduardo Vargas e Alexis Sánchez. A lista fica completa com Duván Zapata, da Colômbia, e Darwin Marchis, da Venezuela, correndo por fora.

O japonês Miyoshi, que marcou dois gols contra o Uruguai na segunda rodada, já não pode mais aumentar o número de gols após a eliminação do país asiático.

O histórico da competição também indica que o posto geralmente é reservado aos jogadores que decidem para seu país. Maior goleador do Chile ? que, neste sábado, enfrenta a Colômbia, em São Paulo, por uma vaga nas semifinais ? em Copas Américas, Eduardo Vargas foi o artilheiro nas últimas duas edições, ajudando seu time a chegar ao bicampeonato.

O atacante briga também pelo posto de maior artilheiro em atividade do torneio. Ele e Guerrero, do Peru ? que pega o Uruguai no sábado ?, têm 12 gols na história da competição e estão empatados. Desde 1975, o maior artilheiro é o argentino Gabriel Batistuta, com 13 gols.

Fonte: O Globo


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