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Com salários atrasados, funcionários do Vasco fazem protesto em São Januário



O dia começou turbulento em São Januário. Com três meses de salários atrasados, funcionários do clube fecharam as portas do estádio e iniciaram uma paralisação. A luz foi desligada em toda a sede do clube e os alunos do Colégio Vasco da Gama foram liberados. Um tempo depois, a energia foi reestabelecida e tudo funciona normalmente. A assessoria do time informou que as aulas da tarde estão mantidas.

Em faixa de protesto, os trabalhadores atacavam Roberto Monteiro, presidente do Conselho Deliberativo do clube, e Julio Brant, candidato derrotado na última eleição à presidência. Ambos são integrantes ativos da oposição ao atual mandatário, Alexandre Campello.

A movimentação na porta do estádio só se encerrou após a chegada do presidente. Campello se reuniu ainda pela manhã com os funcionários, por cerca de 20 minutos. O mandatário prometeu pagar uma folha até sexta-feira, dia 14.

Reunião cancelada por falta de quórum

Na noite de terça-feira, uma reunião do Conselho Deliberativo do clube foi cancelada por falta de quórum. O encontro tinha como objetivo votar a aprovação ou não de um empréstimo de R$20 milhões para equilibrar as finanças cruz-maltinas ao longo do ano. Há alguns dias, o próprio conselho aprovou o empréstimo de R$10 milhões, dos 30 solicitados por Campello.

Brant e Monteiro estiveram na reunião, mas conselheiros membros de seus respectivos grupos, Sempre Vasco e Identidade Vasco, estiveram entre as maiores ausências.

Fonte: O Globo


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