esporte »

Fluminense perde para o Goiás em jogo com 'chuva' de VAR, gol anulado e queda de luz



Não faltou emoção no Maracanã, neste domingo, no empate em 0 a 0 entre Fluminense e Goiás. Teve VAR em profusão, dois gols anulados, paralisação por queda de energia e pênalti perdido. Já o bom futebol não deu as caras no estádio.

A proposta de jogo do técnico Fernando Diniz é conhecida. Toque de bola rápido, aproximação dos jogadores até a área e busca por espaços na falha do adversário. Disso tudo, só o domínio de posse foi evidente. No primeiro tempo, o tricolor chegou a ter 81%.

Mas faltava efetividade ao tricolor. Não que o Goiás, do técnico Claudinei, apresentasse um futebol vistoso. Contudo era mais efetivo em campo. Logo no início da partida, o goleiro Rodolfo tirou com os pés e Barcia chutou cruzado com perigo.

Nada acontecia de emocionante no jogo até a entrada do árbitro de vídeo em ação aos 32 minutos. O árbitro Dewson Freitas marcou pênalti em Bruno Silva, mas o assistente já havia dado impedimento. Depois de cinco minutos, a decisão: não houve impedimento e o juiz voltou atrás na marcação da penalidade. Bola ao chão.

Mal a bola rolou e o Goiás chegou a colocar a bola na rede de Rodolfo com Barcia, de cabeça. O árbitro marcou falta em Gilberto no momento da cobrança de escanteio. Por isso, o VAR não entrou em ação.

O Fluminense continuava sem profundidade e parando na barreira do Goiás. Numa das poucas vezes de um cruzamento na área, Gonzalez subiu para cabecear e Yago, na marcação, tocou a bola com a mão. E o VAR trabalhou mais uma vez. Pênalti confirmado já nos acréscimos.

Luciano ignorou o vento forte que chegou ao Maracanã e se posicionou na marca de cal. Dewson apitou. Antes mesmo de o atacante correr para bater a penalidade, o juiz parou o jogo. Desta vez, não foi por causa do árbitro de vídeo. A luz acabou em parte do Maracanã e a chuva finalmente caiu forte.

Mais um bom tempo de paralisação, pouco mais de 20 minutos, e o jogo foi recomeçado com luz em quase todo o estádio. Todos voltaram para a marca de pênalti, Luciano correu e perdeu. Tadeu, estreante no Goiás, pegou no canto esquerdo. Foi o terceiro pênalti perdido pelo atacante no ano.

? Bati mal, assumo total responsabilidade, não teve nada a ver com luz… Errei, infelizmente ? disse Luciano.

De volta do intervalo, uma nova realidade para o Fluminense. Apesar da chuva mais fraca, o gramado apresentava várias poças. Fernando Diniz identificou o problema de um jogo de toque de bola nesse cenário. Pediu para o time aprofundar a partida, com bolas lançadas.

O Goiás se adaptou melhor ao campo pesado. E quase contou com a sorte quando a bola parou numa poça, depois de uma furada de Gilberto. Jefferson aproveitou e arriscou de longe. Por pouco não foi um golaço. O tricolor teve uma boa chance com Everaldo, que pegou rebote. A zaga tirou.

Na segunda tentativa, o atacante conseguiu fazer o gol num chute colocado. Mas não valeu. O VAR, mais uma vez ele, entrou em ação. Agora o árbitro viu impedimento de Luciano, que teria participado efetivamente do lance. A bola, no entanto, não tocou no atacante.

A pressão do tricolor no fim não teve efeito. Pedro, que entrou no segundo tempo, até tentou de bicicleta duas vezes. Mas foi o Goiás que achou o caminho do gol aos 44. Everaldo fez falta na entrada da área, Rafael Vaz cobrou rasteiro, por baixo, da barreira e Rodolfo apenas viu a bola entrar.

Fonte: O Globo


Comente