O Flamengo acerta os últimos detalhes para anunciar o seu novo patrocinador master. Trata-se do banco digital BS2, cuja negociação vem dos últimos dias e o contrato de um ano já está de posse do departamento jurídico.
Ao finalizar a análise, o setor encaminhará a proposta para a diretoria enviar ao Conselho Deliberativo. Nela, o Flamengo precisará atingir metas para ultrapassar o prêmio pago pela Caixa, antigo patrocinador.
Caso consiga atingir os objetivos comerciais do banco, o clube receberá bônus que totalizarão mais do que os R$ 25 milhões que recebia anteriormente. Caso contrário, o valor fixo será menor.
A diretoria aposta no engajamento de sua torcida para alcançar os patamares máximos da parceria.
Desde a tragédia que deixou dez jovens mortos no Ninho do Urubu, a diretoria do Flamengo recuou nas negociações de patrocínio, para primeiro tentar fechar os primeiros acordos com as famílias das vítimas e limpar a sua imagem.
Em janeiro, o Flamengo já havia renovado contrato com a MRV, que ocupa as costas da camisa, em um acordo que lhe rende R$ 20 milhões pelos próximos dois anos. Além dela, fechou novo contrato com a Universidade do Brasil, que ocupa espaço pequeno na parte frontal da camisa, por R$ 3,7 milhões.
Novidade da nova gestão mesmo foi o acerto com a Multimarcas Consórcios, empresa focada no ramo de imóveis e veículos, que estampa a marca por R$ 6 milhões na parte de trás da camisa, abaixo do número, onde antes estava a Descomplica.
Além da Caixa, o Flamengo perdeu recentemente a parceria com a Carabao, marca tailandesa de bebidas energéticas que teve dificuldades no mercado brasileiro e rompeu o acordo de patrocínio, inclusive parcelando pagamentos pendentes.
Entre 2017 e 2018, o clube recebia cerca de R$ 100 milhões: R$ 25 milhões da Caixa (master), R$ 15 milhões da Carabao, que passou para R$ 10 milhões em 2018 (ombros) R$ 7 milhões da MRV (costas superior), R$ 6 milhões da Yes! (abaixo do número), R$ 4 milhões da Tim (dentro do número), R$ 3.7 milhões da Universidade Brasil e cerca de R$ 1,5 milhão da Kodilar, (meiões). Fora o aporte anual da fornecedora de material esportivo, a Adidas, de R$ 40 milhões.
Fonte: O Globo