O Flamengo conseguiu contornar a interdição do Centro de Treinamento transferindo as atividades para a Gávea. Mas a partir da semana que vem, a logística vai fica complicada.
Tanto que a diretoria ligou o alerta e buscou soluções mais drásticas enquanto aguarda nova vistoria e os laudos dos Bombeiros. O clube tenta um alvará parcial junto à Prefeitura, e avalia uma medida administrativa na Justiça para tentar a liberação do local para treinamento do time principal.
A falta do Ninho do Urubu já fez falta desde a interdição da Prefeitura no dia 27 de fevereiro. No entanto, o campo da Gávea estava em bom estado, e o elenco usou a academia do esporte olímpico.
Passados alguns dias, os jogadores claramente sentem falta da estrutura de ponta do CT. Onde faziam treinos regenerativos em banheiras de hidromassagem, e com aparelhos melhores.
A alimentação também ficou prejudicada com a troca do local de treino. Para piorar o cenário, a categoria de base retorna aos trabalhos na segunda-feira. Os times sub-17 e sub-15 se apresentam na Gávea.
Desta forma, será necessário revezar horários para usar o campo, o que vai sobrecarregar o gramado. O clube tentou agilizar a situação junto aos Bombeiros durante os dias após o carnaval, mas até agora não teve resposta satisfatória.
Há temor pela assistência para os jogadores do time principal e da base. Os atletas menores de idade que ficavam alojados devem ser hospedados em um hotel.
Em outro hotel, o elenco profissional se concentra apenas para jogos. E assim será para o duelo com o Vasco e para o jogo com a LDU, na quarta-feira. Até lá, a Gávea segue sendo a base.
Fonte: O Globo