O presidente interino da CBF, Ednaldo Rodrigues, marcou para o dia 29 a Assembleia-Geral Extraordinária que irá julgar o parecer da Comissão de Ética da confederação que sugeriu uma punição de 21 meses de afastamento de Rogério Caboclo da presidência. Ele foi acusado por uma funcionária de ter praticado assédio moral e sexual contra ela. Ele nega.

A convocação é para reunião presencial, na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Na Assembleia, tem direito a voto as 27 federações estaduais de futebol. Para ser inocentado, Caboclo precisa que, ao menos, oito federações votem em seu favor. Entretanto, no mês passado, todos os presidentes assinaram uma carta pedindo que ele renunciasse ao cargo.  

Mesmo que ele saia vitorioso, ainda assim, não poderá retornar ao cargo. Está em vigor uma determinação do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro que o afastou do cargo por um ano, até setembro de 2022. Ele também está impedido de entrar na CBF.  

A princípio, a Comissão de Ética havia sugerido uma punição de 15 meses de suspensão à Caboclo. Mas nesta segunda-feira, os conselheiros reviram a posição, a pedido da vítima, e ampliaram para 21 meses.