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CS:GO: Cinco lendas do CS 1.6 que migraram para o Global Offensive



Ontem foi dia de cantar parabéns para o jogo que mais nos faz sorrir e, ao mesmo tempo, querer quebrar a tela do computador. Neste sábado (12), o Counter-Strike: Global Offensive está completando nove anos de idade, desde o seu lançamento lá em 2012. Para comemorar a data, vamos relembrar algumas lendas brasileiras do Counter-Strike 1.6, que se renderam aos encantos do CS:GO e migraram para construir uma carreira nele.

Cogu

Começando a lista da melhor maneira possível, vamos falar de Cogu, uma das maiores lendas brasileiras dos esports aqui no brasil e também no mundo.

Cogu joga CS desde o início do jogo e surgiu com mais força na g3nerationX. No entanto, seu nome foi construído de fato na Made in Brazil, a ponto do nome do jogador e do time se tornarem praticamente sinônimos. Não à toa, o fundador da MIBR, Paulo Velloso, chegou a afirmar o seguinte: “A MIBR é Cogu mais quatro?.

O sniper brasileiro teve uma carreira vitoriosa como jogador e dominou a cena brasileira com a própria MIBR. O domínio local o levou a jogar fora do país, onde ele também foi campeão de torneios sul-americanos e na Europa como a shgopen 2007. Porém, sua principal conquista foi a ESWC 2006, considerado um Major da época e o primeiro Mundial conquistado pelo Brasil.

Cogu teve algumas idas e vindas na sua carreira e já ficou longe do Counter-Strike por longos períodos. Mas a verdade é que o bom filho a casa torna e, de uma forma ou outra, ele sempre voltava.

No CS:GO ele voltou como jogador e chegou até mesmo a jogar campeonatos internacionais pela ProGaming.TD e também pela Immortals. Apesar do sucesso não ser o mesmo de outros tempos, sempre que ele aparecia era um alvoroço por parte dos fãs nacionais e internacionais.

Nak

Nak é outro nome lendário campeão da ESWC 2006. o jogador era conhecido por ser um assault completo e versátil, que unia mira, agilidade e inteligência para se sobressair em todos os tipos de situação.

No seu currículo de equipes, só estavam as maiores: G3X, MIBR, Firegamers, compLexity, Mandic, PlayArt, semXorah e mais? A verdade é que todos queriam ter Nak em sua equipe.

No CS:GO, quando anunciou que voltaria a jogar, grandes jogadores internacionais comentaram o fato no Twitter. Na homenagem de 21 anos de CS feita pela Blast, o nome de nak estava lá? Um respeito incondicional foi conquistado dentro e fora do Brasil.

Assim como no CS 1.6, o currículo de Nak foi vasto no CS:GO. Como atleta ele passou por Keyd, CNB, Sharks, RED Canids e DETONA e outras. Nessa época conquistou muitos títulos como XLG Super Cup, Superliga 2017, Gamers Club Masters VI, ESL La League e mais. A diferença para outros tempos é que ele também atuou em outras funções e foi treinador da Luminosity e agora é analista e streamer da MIBR.

Spacca

De bons snipers o Brasil entende. Spacca, sem sombra de dúvida alguma, foi um deles. Em certas rodadas, não era preciso de absolutamente mais nada além de spacca e uma AWP em suas mãos.

O engraçado de ver Spacca jogando na época, é que tinham vezes que a luneta da arma estava lá só de enfeite mesmo. Isso porque ele cansou de provar que não precisava tanto assim dela, já que distribuía no scope pra tudo que é lado.

Como jogador, Spacca passou pelo Crashers, VSone, Firegamers, MIBR, CNB, paiN, FURIA e mais. Foi multicampeão e teve conquistas em tudo que é versão do game, desde o CS 1.6, até o Source e o CS:GO. Neste período, disputou campeonatos pelo mundo e um dos mais marcantes em sua carreira foi a Kode5 2010, pela CNB.

Foi em 2018 que Spacca encerrou sua carreira como jogador, após anos vitoriosos com a FURIA. Porém, diferentemente de Cogu e Nak, ele optou por utilizar sua experiência e conhecimento de jogo para se tornar comentarista de CS:GO e não demorou nada para ser um dos melhores neste ofício.

Os comentários de Spacca eram tão apreciados que outras empresas e cenários se interessaram por ele. Com o nascimento de VALORANT e com a Riot Games tendo como objetivo construir um cenário nacional robusto, Spacca foi escolhido para se tornar caster oficial e exclusivo do game. Desde então, somente nos canais do Vava é que os fãs podem ter o prazer de ouvir seus comentários precisos e admirar sua careca brilhante.

Pensou que a história tinha acabado? Ainda não! Competitivo do jeito que é, Spacca nunca abandonou os torneios de verdade. Ele divide a carreira de caster com a de ser um dos principais nomes – e mais chato – do OSKARAVELHO. Para saber mais sobre isso, visite a matéria que o The Enemy fez com ele, BiDa e Tixinha.

Pava

Pava é até hoje um dos maiores representantes que o cenário carioca teve no Counter-Strike. Foi na revoltz que ele começou a se destacar até, mais tarde, conquistar o Brasil e a América do Sul pela MIBR.

Entre suas conquistas mais importantes no CS 1.6 estão torneios nacionais e sul-americanos como a CPL, além do Digilab 2006, na Noruega.

Como pro player, o carioca também fez sucesso no CS:GO e dominou o Brasil mais uma vez, mas neste caso pela Team One. O jogador, já estava bem mais velho, mas a mira continuava jovem. Principalmente nos pistols, que sempre foi o seu forte.

No final de 2017 Pava decidiu que era hora de seguir novos rumos em sua carreira. Foi neste momento que ele tornou-se streamer e passou a investir bastante no seu setup, redes sociais e até a se aventurar em outros jogos…

Fora o CS:GO, o PUBG foi o primeiro jogo que Pava mais se aproximou. Ele chegou a ser parceiro do game e mostrava que a skill do CS poderia ser transferida facilmente para outros jogos. Depois disso veio o VALORANT e, mais uma vez, “Vovonelli? deu e ainda dá trabalho. Recentemente ele foi convidado até mesmo para ser integrante oficial do OSKARAVELHO.

No final das contas, não importa se é no CS 1.6, CS:GO, PUBG ou VALORANT. Se tem tiro, tem bala do Pava, o Shroud brasileiro!

Gaules

Fechando a lista com chave de ouro, optamos por trazer Gaules, dono de uma história inigualável e uma das maiores figuras que já existiu não só no cs, mas no esport mundial. Quem o vê pinando hoje nas streams, talvez nem imagine que o cara jogava muito na época do CS 1.6.

Gaules era um jogador versátil, pois era bom assault e também ia bem com a AWP. Mas o seu diferencial, com certeza, sempre foi o espírito de liderança e a força para puxar a responsabilidade de tudo para si – seja dentro ou fora de jogo.

Não à toa, Gaules é considerado um dos melhores capitães que o Brasil já teve no cs 1.6. A mesma habilidade que o levou também a ser um treinador de ponta na época, quando engoliu o orgulho e aceitou a vaga na grande rival da G3X, a MIBR.

Em dado momento, Gaules começou a trabalhar nos bastidores do esport, mas subitamente sumiu da cena. O motivo foi o período extremamente complicado que ele passou na sua vida, desde desilusões com pessoas próximas até uma severa depressão. O interessante da história é que foi no seu pior momento que ele tomou a melhor decisão da vida: Começar a fazer stream e criar conteúdo de CS:GO.

Desacreditado por muitos em um primeiro instante, não demorou para o público de Gaules começar a crescer de forma assustadora. Atualmente ele é líder de uma Tribo gigantesca, revelou diversos outros streamers, é o maior streamer do país, um dos maiores do mundo e parceiro do Omelete Company. Além de tudo isso, é um dos grandes responsáveis por manter o interesse do CS:GO em um país que recebe pouquíssima atenção internacional, mesmo com tantos feitos.

Gaules superou todas as expectativas e mostrou que, seja como jogador, treinador, dono de time, organizador de campeonato, streamer ou qualquer outra função, basta resiliência para qualquer um chegar onde almeja.

Fonte: The Enemy


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