Histórico. A trajetória do Time Brasil em Tóquio-2020 já é a com mais medalhas na trajetória olímpica. Isso porque, com a medalha de prata de Pedro Barros no park masculino, o país garantiu 19 pódios e igualou o desempenho na Rio-2016, que até então era a melhor campanha em uma Olimpíada. Já são 16 medalhas no peito dos atletas brasileiros e três pódios aguardando para serem definidos.
Tóquio-2020:Veja o quadro de medalhas da Olimpíada
- Medalhas de ouro (4): Ítalo Ferreira (surfe), Rebeca Andrade (ginástica), Martine Grael e Kahena Kunze (vela), Ana Marcela Cunha (maratona aquática).
- Medalhas de prata (4): Kelvin Hoefler (skate), Rayssa Leal (skate), Rebeca Andrade (ginástica), Pedro Barros (skate).
- Medalhas de bronze (8): Daniel Cargnin (judô), Mayra Aguiar (judô), Alison dos Santos (atletismo), Laura Pigossi e Luisa Stefani (tênis), Fernando Scheffer (natação), Bruno Fratus (natação), Thiago Braz (atletismo), Abner Teixeira (boxe).
- Falta definir (3): Bia Ferreira (boxe), futebol masculino, Hebert Conceição (boxe).
Na Rio-2016, o Brasil dividiu as suas 19 medalhas com sete de ouro, seis de prata e seis de bronze. Já em Tóquio-2020, o desempenho é de quatro outros, três pratas e oito bronzes. Falta definir a cor das do semifinalista Hebert Conceição, no boxe (o bronze é garantido quando se chega na semifinal), e dos finalistas futebol masculino e Bia Ferreira, também no boxe.
Faça o teste: Qual o seu esporte na Olimpíada de Tóquio?
Além disso, a delegação brasileira em Tóquio ainda terá condições de superar este número e se isolar. Ainda restando cinco dias de disputas nos Jogos Olímpicos, as principais chances de o Time Brasil aumentar as suas medalhas está em:
- Vôlei de quadra feminino ? Está na semifinal.
- Vôlei de quadra masculino ? Está na semifinal.
- Isaquias Queiroz ? Canoagem C1 1000m.
- Atletismo ? 4x100m
- Marcha atlética
O Time Brasil em Tóquio-2020 faturou algumas medalhas que não estavam programadas, como as duas de Rebeca Andrade (ginástica), a de Fernando Scheffer (natação), a de Daniel Cargnin (judô), a de Luisa Stefani e Laura Pigossi (tênis) e a de Thiago Braz (atletismo).
Medalhômetro: Quais as chances de pódio do Brasil na Olimpíada?
Porém, deixou de ganhar com outras boas pportunidades que eram esperadas, como com Agatha e Duda (vôlei de praia), Nathalie Moellhausen (esgrima), Arthur Nory (ginástica), Rafael Silva (judô), Maria Suelen Altheman (judô), Pâmela Rosa (skate), Gabriel Medina (surfe), Tatiana Weston-Webb (surfe) e futebol feminino.
Domínio feminino
Das quatro medalhas de ouro do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio, três vieram com mulheres. A mais recente delas, com Ana Marcela Cunha nos 10km na prova de maratona aquática. Além da a da ginasta Rebeca Andrade e a dupla de velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze, que também foram ao alto do pódio no Japão.
Do total de 19 medalhas conquistadas, oito foram com o naipe feminino ? isso já levando em conta a medalha garantida por Bia Ferreira, no boxe.
A primeira medalha das mulheres aconteceu em Atlanta-1996, com o vôlei de praia, quando Jacqueline Silva e Sandra Pires venceram as brasileiras Adriana Samuel e Mônica Rodrigues na final. Já em esportes individuais, foi com Ketylen Quadros, bronze no judô em Pequim-2008.
O país começou a participar das Olimpíadas em Antuérpia 1920, mas só com homens. A estreia “delas? se deu apenas em 1932, com a nadadora Maria Lenk.
Fonte: O Globo