Rebeca Andrade tentou fazer sua parte para se se tornar o maior nome do Brasil nesta edição de Jogos Olímpicos. Na manhã desta segunda-feira, ela fez uma grande apresentação na final do solo ao som de “Baile de Favela”, mas ficou fora do pódio. O ouro ficou com a americana Jade Carey, com 14.366, e a prata foi para a italiana Vanessa Ferrari, com 14.200. O terceiro lugar acabou em um empate entre a dona da casa Mai Murakami e a russa Angelina Melnikova.
Rebeca tentava sua terceira medalha em Tóquio, foi a sétima a se apresentar, e recebeu a nota 14.033. Na primeira acrobacia de sua série, acabou pisando com um dos pés fora do tablado. Na classificatória, ela havia tirado 14.166.
Independentemente do resultado desta segunda, a participação de Rebeca na Olimpíada é histórica. Após se tornar a primeira medalhista da ginástica brasileira com a prata no individual geral, Rebeca ainda garantiu o ouro na final do salto e se tornou a primeira mulher do Brasil com duas medalhas numa mesma edição de Olimpíada.
Rebeca Andrade levou o "Baile de Favela", o ritmo da periferia de tantas garotas negras como ela, para Tóquio. A ginasta é a primeira do Brasil a conquistar uma medalha olímpica Foto: LIONEL BONAVENTURE / AFPRebeca conquistou a medalha de prata na final individual de ginástica artística Foto: LIONEL BONAVENTURE / AFPRebeca foi penúltima ginasta a se apresentar no solo, praticamente fechando a final individual geral feminina Foto: MARTIN BUREAU / AFPRebeca pisou fora duas vezes do tablado mas, mesmo assim, marcou 13,666, uma das maiores notas do solo na final olímpica Foto: DYLAN MARTINEZ / REUTERSBrasileira se inspira em Daiane dos Santos e espera influenciar uma nova geração de atletas negras na ginástica Foto: LOIC VENANCE / AFP
Rebeca durante a prova na trave, um dos aparelhos mais difíceis da categoria Foto: LOIC VENANCE / AFPRebeca Andrade, medalhista olímpica na ginástica nos Jogos de Tóquio 2020 Foto: LOIC VENANCE / AFPRebeca, de 22 anos, fez história ao conquistar a primeira medalha olímpica feminina Foto: LOIC VENANCE / AFPRebeca Andrade deu show em Tóquio, sendo aplaudida durante sua apresentação Foto: MIKE BLAKE / REUTERSRebeca Andrade conquista a prata em medalha olímpica inédita para a ginástica feminina do Brasil Foto: DYLAN MARTINEZ / REUTERS
No individual geral, ginasta brasileira teve melhor nota no salto sobre mesa, bom desempenho nas barras assimétricas e na trave e finalizou com 'Baile de Favela' no solo Foto: LOIC VENANCE / AFPNo terceiro aparelho, a trave, Rebeca manteve ótimo desempenho e fez uma apresentação irretocável, sem desequilíbrios graves e com chegada firme Foto: MIKE BLAKE / REUTERSNas barras paralelas, Rebeca apresentou uma série correta, mas com uma pontuação menor (14.666) Foto: LINDSEY WASSON / REUTERSRebeca nas barras paralelas durante o individual geral feminino Foto: DYLAN MARTINEZ / REUTERSRebeca nas barras paralelas durante o individual geral feminino Foto: DYLAN MARTINEZ / REUTERS
No salto sobre mesa, a brasileira cravou nota de 15,300 Foto: LINDSEY WASSON / REUTERSÓtimos desempenhos colocaram a brasileira na liderança após duas rotações de aparelhos e credenciam Rebeca a seguir na disputa por medalha Foto: LINDSEY WASSON / REUTERSGinasta brasileira Rebeca Andrade mostra sua medalha de prata conquistada na final do individual geral. Foto: COBRebeca e seu técnico na ginástica. Foto: COBPódio formado com a americana Sunisa Lee (ouro), a brasileira Rebeca Andrade (prata) e a russa Angelina Melnikova (bronze). Foto: COB
Rebeca, de 22 anos, encerra aqui sua participação na Olimpíada. Ela já é a maior ginasta de todos os tempos do país e da América do Sul, e colocou de vez o nome do Brasil no topo da modalidade. Suas conquistas também quebram o domínio recente dos EUA, China e Rússia nas Olimpíadas.