As mulheres mais rápidas do mundo são jamaicanas. A Jamaica dominou a prova em Tóquio, com ouro, prata e bronze. Mas uma delas foi a mais veloz de todas: Elaine Thompson-Herah. Aos 29 anos, ela conquistou o bicampeonato dos 100 metros rasos, com o tempo de 10s61, e bateu o recorde olímpico de Florence Griffith-Joyner, estabelecido em 1988, com 10s62.
É a segunda melhor marca da história. A primeira continua sendo Griffith-Joyner, que detém o recorde mundial da prova com 10s49, também estabelecido em 1988. Flo-Jo, como era conhecida, morreu em 1998.
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Thompson-Herah defendeu seu título na Rio-2016, e ainda pode conquistar mais duas medalhas de ouro. Ela é atual campeã olímpica dos 200 metros rasos e favorita na prova. O time jamaicano também disputa o revezamento 4x100m, com o todo favoritismo.
A prata ficou com Shelly-Ann Fraser-Pryce, bicampeã olímpica da prova em Pequim-2008 e Londres-2012, e que detinha o melhor tempo do ano. O bronze foi da compatriota Shericka Jackson.
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Elaine Thompson-Herah cruzou a linha de chegada, apontou para a pista e aos gritos de felicidade se jogou no chão do Estádio Olímpico de Tóquio. A favorita Shelly-Ann Fraser-Pryce, parada com as mãos nos quadris, olhava para o telão para descobrir se havia ganhado a prata ou o bronze.
A felicidade tinha razão de ser. O melhor tempo da velocista na carreira era de 10s70. Nas semifinais, ela passou com 10s76.
A prova não contou com Sha’Carri Richardson, dos EUA, que teve o tempo mais rápido nas seletivas olímpicas dos EUA. A estrela em ascensão testou positivo para THC, componente psicoativo da maconha, e foi suspensão por 30 dias, tempo suficiente para lhe tirar dos Jogos.
A suspensão de Richardson foi controversa porque a maconha é legal em muitos estados americanos, mas é proibida pela Agência Mundial Antidopagem.
Fonte: O Globo