A diretoria do Flamengo se revoltou com a diferença de tratamento dado pela Prefeitura do Rio sobre os pedidos do clube e da Conmebol para liberação de público parcial no Maracanã. A entidade sul-americana teve a solicitação de 10% da capacidade do estádio autorizada pelas secretarias de saúde do Município e do Estado do Rio nesta sexta-feira.
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Há menos de dois meses, os mesmos órgãos sanitários vetaram o pedido do Flamengo e da Federação de Futebol do Rio (Ferj) para autorizar a liberação de parte do estádio para a final do Carioca, contra o Fluminense. Na ocasião, a justificativa foi que o protocolo rubro-negro e do Maracanã carecia de detalhes. A intenção era liberar 25% do público, até 18 mil pessoas.
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“E agora, qual vai ser o argumento? Se liberou para a Conmebol, tem que liberar para os clubes”, reclamou uma fonte do Flamengo.
Outro dirigente foi mais enfático:
“Flamengo e Fluminense mantêm um estádio deficitário sem público por 18 meses e não podem colocar torcedores. A Conmebol não paga 1 real pela manutenção e custo fixo do bem público e pode”.
Sem liberação
Na manhã desta sexta-feira, o prefeito Eduardo Paes informou que a final da Copa América será um “evento-teste”, mas descartou a liberação imediata para outros eventos:
? Olhamos para isso, e temos um decreto para liberar eventos mediante uma série de exigências, mas por enquanto nada muda para outros eventos.
Desde que as primeiras reuniões aconteceram com o presidente Rodolfo Landim, Paes é visto no Flamengo como principal entrave, no momento, para a não liberação de público.
Fonte: O Globo