Solução emergencial do Flamengo para os próximos dias, até a viagem de domingo para a Bolívia, para estrear pela Libertadores, a sede da Gávea também tem uma série de problemas para receber o departamento de futebol profissional. Além da óbvia falta de estrutura se comparada aos novos módulos do Centro de Treinamento, o local apresenta conservação ruim não apenas para o time de futebol, mas para sócios. A arquibancada que atende ao campo usado pelos jogadores está interditada e precisa ser refeita, já que foi condenada por engenheiros.
Ao longo dos últimos anos, a sede apresentou problemas também na prevenção de incêndio. No último dia 18, o Flamengo obteve uma segunda via de alvará, mas o documento é claro ao dizer que não vale para “reconhecimento de regularidade do estabelecimento quanto a quaisquer normas aplicáveis ao seu funcionamento, especialmente as de proteção de saúde, condições de edificação, instalação de máquinas e equipamentos, prevenção contra incêndios e exercício de profissões?. Ou, seja, garante apenas o uso do campo.
Procurado, o Flamengo reforçou que tinha o documento, mas não deu detalhes sobre as observações inseridas nele.
Internamente, a diretoria explica que requisitou o alvará antes da tragédia, mas sabe que ele não garante as plenas condições de uso do local. Já há uma frente para levantar problemas elétricos e vazamentos em tubulações, e consertar o quanto antes para evitar problemas em eventual fiscalização.
Considerada para a construção de um estádio de menor porte na última eleição, a Gávea deve ser alvo em breve de um novo plano diretor para as adequações necessárias e urgentes. Mas é lá que o clube vai manter seu elenco milionário até segunda ordem.
Fonte: O Globo