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Menor bebê do mundo recebe alta de hospital no Japão



Um bebê nascido com apenas 268 gramas foi enviado para casa depois de passar cinco meses em um hospital de Tóquio, no Japão. Em entrevista à BBC, o médico Takeshi Arimitsu, responsável pelo caso, disse que o menino, que agora pesa 3,2 quilos, é o menor bebê prematuro do sexo masculino a ir para casa com saúde.

A criança nasceu a partir de uma cesariana de emergência em agosto do ano passado, com apenas 24 semanas de gestação (gestações normais duram, em média, de 37 a 42 semanas). Segundo a equipe médica, o procedimento foi necessário porque ele não estava ganhando peso durante o desenvolvimento gestacional e isso colocava sua vida em risco.

Ao nascer, o bebê era tão pequeno que cabia na palma da mão de um adulto. Por causa disso, durante cinco meses, o garotinho recebeu tratamento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde permaneceu até a semana passada, cerca de dois meses após a data em que deveria ter nascido.

No dia 20 de de fevereiro, ele recebeu alta já sendo capaz de se alimentar normalmente. “Estou feliz que ele ganhou tanto peso porque, honestamente, eu não acreditava que ele poderia sobreviver”, disse a mãe do menino à Reuters.

Casos semelhantes de prematuridade masculina já haviam sido registrados no Japão em 2009 (297 gramas), 2011 (294 gramas) e 2015 (289 gramas). O hospital japonês destacou que a taxa de sobrevivência dos recém-nascidos com menos de 1 quilo é de aproximadamente 90% no país. Mas essa taxa cai para 50% em bebês com peso inferior a 300 gramas, especialmente quando são homens.

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Menores bebês do mundo

Antes do bebê japonês, o recorde de menor bebê do mundo pertencia a um garoto nascido na Alemanha em 2009, que pesava 274 gramas. Foi também na Alemanha, em 2015, que nasceu a menor menina (252 gramas), segundo o registro dos Menores Bebês, administrado pela Universidade de Iowa, nos Estados Unidos.

De acordo com especialistas, entre os menores recém-nascidos, a taxa de sobrevivência é muito menor para meninos do que para meninas, embora eles saibam explicar com certeza por que isso acontece. A principal hipótese é de que o fenômeno pode estar ligado ao desenvolvimento mais lento dos pulmões em bebês do sexo masculino.

(Com Reuters e AFP)

Fonte: Veja


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