Entre todos os times considerados grandes do Brasil que estão na Primeira Divisão, o que inclui o Athletico, o Corinthians é o único que não está mais disputando uma competição internacional. Não deixa de ser algo simbólico de uma temporada apagada até aqui e que não dá sinais de maior brilho até o fim.

É um pouco por isso que o jogo desta quarta-feira, contra o Atlético-GO, às 21h30, na Neo Química Arena, pela terceira fase da Copa do Brasil, tem tanta importância, até mais do que para alguns adversários entre os mais tradicionais do país.

A competição também permite ao Corinthians sonhar com algo melhor em 2021. Bem atrás em termos financeiros quando comparado a Flamengo, Palmeiras, Atlético-MG e Grêmio, o time paulista alimenta poucas expectativas no Campeonato Brasileiro. Já a Copa do Brasil oferece mais chances para os menos afortunados.

As últimas três edições da competição reforçam esse aspecto: em 2018, o próprio Corinthians surpreendeu e foi finalista. No ano seguinte, deu Athletico. Em 2020, o América-MG, da Série B, chegou à semifinal.

Essa faceta menos dependente do poderio financeiro da Copa do Brasil, combinada com as grandes premiações da competição, torna a partida contra o Atlético-GO ainda mais importante para os corintianos. Os paulistas vivem dias de vacas magras e o prêmio em caso de classificação interessa: R$ 1,7 milhão.

Para completar, existe a necessidade de o técnico Sylvinho conseguir frear a sequência de resultados ruins do Corinthians. Fora da decisão do Paulista, eliminado ainda na fase de grupos da Sul-Americana, o Timão precisa o quanto antes desconstruir a má impressão deixada na partida de estreia no Brasileiro. Por coincidência, também contra o Atlético-GO.