A sensação inevitável foi de anticlímax: Palmeiras e São Paulo colocaram a expectativa nas alturas para a final do Campeonato Paulista, depois de “sacrificarem? a última rodada da Libertadores para entrarem com força máxima um contra o outro. Mas mesmo com o que possuem de melhor, fizeram um jogo truncado, de muita marcação, às vezes faltoso, e que terminou em 0 a 0 no Allianz Parque.

A partida de volta da decisão será domingo, no Morumbi. Se o empate se repetir, o título paulista será definido nos pênaltis.

O São Paulo ainda tem uma justificativa para o desempenho abaixo do esperado: Hernán Crespo perdeu Daniel Alves e Benítez por lesão. O lateral direito saiu ainda no primeiro tempo. O meia foi substituído no intervalo.

Nos últimos 15 minutos, a partida ganhou um pouco mais de emoção quando os times cansaram e as defesas se abriram. Ainda assim, ninguém conseguiu tirar o zero do placar.

Antes disso, foram duas equipes que atuaram com três zagueiros, que acabaram tendo muitas vezes a missão de iniciar a construção das jogadas. Mas faltou capacidade para o melhor passe, responsabilidade que dividem com os jogadores do meio, que não deram muitas alternativas.

Palmeiras e São Paulo tiveram esquemas parecidos, para além dos três zagueiros. Ninguém teve a iniciativa de mexer na distribuição dos jogadores para ganhar vantagem numérica no meio de campo e assim desequilibrar a balança.

Que o melhor tenha ficado para domingo. As duas equipes podem mostrar mais do que mostraram no Allianz Parque.