A criação da Superliga europeia pode afetar diretamente a seleção brasileira e tirar os grandes nomes de vários países da Copa do Mundo. Caso haja alguma sanção da Fifa em relação aos jogadores dos clubes parte da nova liga, o Brasil teria 28 jogadores proibidos de jogar as competições da entidade. Entre eles, nomes importantes do time de Tite, como Alisson, Thiago Silva, Firmino, Gabriel Jesus e Vini Jr.
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Da última convocação da seleção brasileira, em outubro do ano passado, dos 23 convocados, 14 não poderiam ser chamados caso haja o impedimento de os jogadores participarem de competições da Fifa.
São eles: Alisson (Liverpool), Ederson (City), Alex Telles (Manchester United), Danilo (Juventus), Thiago Silva (Chelsea), Eder Militao (Real Madrid), Renan Lodi (Atlético de Madrid), Casemiro (Real Madrid), Arthur (Juventus), Fabinho (Liverpool), Phillippe Coutinho (Barcelona); Firmino (Liverpool), Gabriel Jesus (City) e Vini Jr (Real Madrid).
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Se isso acontecer, a Copa do Mundo, inclusive, poderia perder os dois principais astros do futebol mundial: Messi e Cristiano Ronaldo. Caso ambos permaneçam no Barcelona e na Juventus, respectivamente, após o fim da temporada.
A Argentina também seria bastante afetada, com 10 jogadores impossibilitados de jogar na hipótese da sanção. Além de Messi, Lo Celso (Tottenham), Dybala (Juventus) e Lautaro Martínez (Inter de Milão) são outros jogadores que ficariam de fora.
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Outro sul-americano que perderia algumas das suas estrelas seria o Uruguai. Como a dupla de ataque, Luis Suárez (Atlético de Madrid) e Edinson Cavani (Manchester United). Ainda entrariam na lista: José María Giménez e Lucas Torreira (Atlético de Madrid), Federico Valverde (Real Madrid), Ronald Araújo (Barcelona), Matías Vecino (Inter de Milão) e Rodrigo Bentancur (Juventus).
A França, atual campeã do mundo, também sofreria um baque. Boa parte dos últimos convocados da seleção joga nos times ingleses que pretendem formar a Superliga. Entre eles, o goleiro Lloris (Tottenham), Kanté (Chelsea), Pogba (Manchester United) e Giroud (Chelsea).
Dos 26 selecionados na última chamada, 15 estariam proibidos de jogar pela seleção caso a sanção ocorra. Além dos citados acima, entram na lista: Clément Lenglet (Barcelona), Ferland Mendy (Real Madrid), Raphaël Varane (Real Madrid), Kurt Zouma (Chelsea), Thomas Lemar (Atlético de Madrid), Tanguy Ndombélé (Tottenham), Adrien Rabiot (Juventus), Moussa Sissoko (Tottenham), Dembélé (Barcelona), Griezmann (Barcelona) e Martial (Manchester United.
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Com seis times do bloco de 12 clubes da Superliga, a Inglaterra também veria seus astros fora das competições da Fifa, como o Mundial. Assim como a França, 15 dos últimos convocados por Gareth Southgate não poderiam ser chamados, como Harry Kane (Tottenham) e Sterling (Manchester City).
Além deles, entrariam na proibição: Henderson (Manchester United), Ben Chilwell (Chelsea), Eric Dier (Tottenham), Reece James (Chelsea), Harry Maguire (Manchester United), Luke Shaw (Manchester United), John Stones (Manchester City), Kieran Trippier (Atlético de Madrid), Kyle Walker (Manchester City), Phil Foden (Manchester City), Mason Mount (Chelsea), Rashford (Manchester United) e Bukayo Saka (Arsenal).
A Espanha, cujos os três principais clubes fazem parte da Superliga, perderia metade dos 24 nomes convocados por Luis Enrique no mês passado, por exemplo. Estrelas da Fúria como o zagueiro Sergio Ramos (Real Madrid) e Busquets (Barcelona). Ainda estariam fora da lista: De Gea (Manchester United), Eric Garcia (City), Jordi Alba (Barcelona), Rodrigo (City), Thiago Alcântara (Liverpool), Pedri (Barcelona), Llorente (Atlético de Madrid), Koke (Atlético de Madrid), Ferran Torres (City) e Morata (Juventus).
Fonte: O Globo