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Venda de Dourado pelo Flamengo não tem relação com indenização por tragédia no Ninho



A venda do atacante Henrique Dourado para o Henan Jianye, da China, por cerca de R$ 23 milhões, não foi uma operação feita pelo Flamengo para amortizar parte das indenizações que devem ser pagas às famílias da tragédia no Ninho do Urubu. E sim para reequilibrar o orçamento, com a entrada de R$ 16,8 milhões, por 75% dos direitos do jogador que pertenciam ao clube.

Embora o Flamengo já tivesse a intenção de negociar o atleta,, aguardava uma oportunidade de mercado. E ela apareceu no sábado, cinco dias antes do fechamento da janela de transferências daquele país, que acontece na quinta-feira (28).

Com orçamento para a venda de jogadores na ordem de R$ 70 milhões em 2019, a diretoria rubro-negra avaliou rápido a investida e decidiu fazer o negócio, já que se tratava de um atleta em uma posição em que há outras alternativas – Gabigol e Uribe.

O clube chinês apresentou a proposta concreta ao ver que Dourado estava relacionado para a partida contra o Americano, no domingo. E o acordo foi selado com exames médicos nesta segunda-feira.

Dourado, que recebia R$ 500 mil, deixará boa lacuna na folha salarial para que o clube possa realocar o valor para outras contratações. O dinheiro da venda vai normalmente para o caixa do clube, que foi bastante movimentado nas contratações de Arrascaeta, Gabigol, Rodrigo Caio e Bruno Henrique.

O Flamengo pagou cerca de R$ 16 milhões ao Fluminense para contratar Dourado no ano passado. Contratado após ser artilheiro do Brasileirão de 2017, balançou as redes 14 vezes em pouco mais de um ano no Flamengo. Sua maior dificuldade, porém, era contribuir com a bola nos pés.

Nesta temporada, Dourado já estava atrás do colombiano Uribe, que foi titular na Florida Cup, torneio amistoso vencido pelo rubro-negro em janeiro. Nas últimas partidas do Carioca, também foi ultrapassado por Gabigol, novo titular da posição.

Fonte: O Globo


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