A chinesa Xiaomi confirmou que o seu novo intermediário premium, Mi 11 Pro, será lançado com novo sensor ISOCELL GN2 da Samsung para a câmera principal de 50 megapixels e não trará carregador na caixa, aderindo à nova tendência das grandes fabricantes de celulares, mas oferecendo uma alternativa de indução sem custo adicional.
A Apple foi uma das primeiras a aderir a esse formato de não enviar carregadores na intenção de reduzir a pegada de carbono da empresa, entretanto, diferente da gigante da Maçã, os acessórios de carregamento e portas dos aparelhos da Xiaomi não utilizam tecnologias e portas proprietárias.
Dessa forma, ainda que parceiros OEM tenham acessórios de altíssima qualidade como soluções de carregamento, qualquer carregador compatível com porta USB-C, ou bases de indução dentro das especificações de amperagem e voltagem, será capaz de recarregar seus novos Xiaomi.
Apesar de ter um line-up generoso para o mercado global, incluindo os modelos padrão e Ultra, atual topo de linha, o Mi 11 Pro se enquadra no meio do caminho entre esses dois extremos e até o momento está anunciado apenas para o mercado chinês, com modelos que partem de 8GB de RAM e 128GB de armazenamento até os mais robustos com 12GB de memória e 256GB de armazenamento.
Essa exclusividade é um tanto frustrante, por ser justamente o tipo de aparelho que encontraria ótimos mercados no ocidente, especialmente em países como o Brasil. O visual do Mi 11 Pro lembra muito o do Mi 11 básico em um prateado mais escuro, verde ou preto, entretanto substitui o antigo sensor HM2 pelo novo ISCELL GN2, uma vantagem considerável mesmo levando em conta que a nova câmera é de 50MP e não mais 108MP.
De acordo com a Xiaomi o novo sensor vem sendo desenvolvido em parceria com a Samsung já faz aproximadamente um ano e traz funções de ponta como Dual-Native ISO que aumenta a o range dinâmico do sensor permitindo cores mais vividas melhorando consideravelmente a função HDR.
Ainda que a tela seja a mesma do Mi 11 vanilla, com 6,81 polegadas E4 AMOLED, resolução 2k, 120Hz e suporte ao Dolby Vision, ela será alimentada pela nova bateria de 5000mAh com tecnologia “silicon-oxygen anode?, permitindo que o aparelho seja carregado em sistema de 67W tanto via porta USB-C quanto bases de indução.
A Xiaomi ainda incluiu ao modelo lançado na China, cujo preço varia de US$ 760,00 a US$ 868,00, a opção de adicionar o novo carregador de indução de 67W às encomendas sem custo adicional, ou por mais US$ 30,00 o modelo de carregamento rápido do 80W, cujo preço normal é de US$ 76,00.
O Mi 11 Pro terá pré-venda liberada ainda hoje, 29 de março, com início das vendas no dia 2 de abril.
Fonte: The Enemy