Os termos celebridade, notoriedade e fama assumiram significados muito diferentes ao longo da história. Mas para a Astrologia seria possível identificar potenciais astrológicos capazes de tornar uma pessoa famosa apenas no sentido clássico deste termo.
Ou seja, o de alguém amplamente conhecido por seu conhecimento ou habilidade. Seria o caso de atores, pensadores, cientistas, políticos, entre outros.
A seguir, vamos discutir os termos para, então, analisar celebridade, notoriedade e fama na Astrologia, ou seja, quais são as marcas astrológicas que podem indicar que alguém será amplamente conhecido.
Conceitos de celebridade, notoriedade e fama
Diz-se que a pessoa “tem notoriedade” quando ela é a portadora de algum saber ou habilidade tão saliente que a tornam conhecida por isso. Ela é, portanto, célebre em alguma área das atividades humanas.
Em contrapartida, “ser famoso” não implica necessariamente em notoriedade ou domínio de alguma habilidade, qualquer que seja. A fama pode ser atingida por qualquer pessoa pelos motivos mais diversos, sem que ela tenha, de fato, uma habilidade notória capaz de torna-la célebre.
Do mesmo modo, em contrapartida, temos as pessoas que são célebres, notórias, mas não são famosas fora de um nicho bem específico. Vejamos um exemplo: quando morreu o intelectual Ruy Fausto. Aposto que muitos que leem este artigo jamais ouviu falar dele, e é mais provável que conheçam o rosto do garotinho norte-americano Gavin Thomas, que viralizou em vários países com figurinhas (stickers) fazendo caras engraçadas.
O conceito de “fama”, portanto, é atualmente aplicado num sentido superficial e significa: “aquela pessoa que todo mundo conhece”. Mas o que dá densidade à fama não é o fato de uma pessoa ser conhecida por mais pessoas, mas o que sua vida e seus feitos perdurem à sua própria existência física na Terra.
Dito de uma maneira mais simples: daqui a alguns anos, Rui Fausto continuará a ser conhecido, ainda que não popularmente, mas o garotinho das figurinhas talvez não seja sequer mais lembrado.
Fama na Astrologia
Definir tudo isso é importante quando queremos falar sobre “fama” num sentido astrológico. Para a Astrologia – tanto a clássica quanto a contemporânea -, seria possível identificar potenciais astrológicos capazes de tornar uma pessoa famosa no sentido clássico do termo.
Estas “marcas astrológicas” não estariam em Signos Solares, muito menos em Ascendentes, mas em posicionamentos planetários precisos como, por exemplo, a presença de Júpiter ou Saturno bem dignificado e em posição angular.
E um planeta está angular, quando ele se encontra formando conjunção – ou seja, está bem próximo – aos quatro pontos do mapa: Ascendente, Descendente, Meio do Céu e Fundo do Céu.
Há diversos outros exemplos, todos eles prometedores de notoriedade, como Júpiter conjunto ao Sol no Meio do Céu, ou uma conjunção Vênus-Júpiter também no Meio do Céu, embora nem toda pessoa célebre (no sentido atual do termo) tenha “marcas especiais” em seu Mapa Astral.
A justificativa de ausência de “marcas especiais” é relativamente simples: a celebridade de tais pessoas é efêmera. O que sustenta a verdadeira fama e respeitabilidade pública é o senhor do tempo – Saturno. Sem um bom esqueleto, não há fama que se sustente.
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Alexey Dodsworth (alexey-revista@personare.com.br)
– Doutor em Filosofia pelas universidades de Veneza e de São Paulo. Tem ampla experiência em ensino de Filosofia, já tendo sido consultor da Unesco e assessor especial no Ministério da Educação. Pesquisa Astrologia desde 1987.
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Fonte: Terra Saúde