O governo de Minas Gerais proibiu a realização de partidas de outros estados em seus limites. Todo estado entrará na onda roxa, a mais restritiva, a partir desta quarta-feira, conforme anunciou o governador Romeu Zema. Já a manutenção do Campeonato Mineiro ainda será avaliada. As medidas são válidas por 15 dias.
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Ainda não há uma definição se a decisão anunciada nesta terça-feira afetará a realização das partidas dos times paulistas, que estão proibidos de jogar em São Paulo, previamente marcadas. Na quarta-feira, o Palmeiras enfrenta o São Bento, às 19h, no Independência, em Belo Horizonte, pelo Paulistão. Em Varginha, o Marília recebe o Criciúma, às 15h30, pela Copa do Brasil.
A Federação Mineira de Futebol ainda aguarda definições e orientações específicas da Secretaria estadual de Saúde. Haverá uma reunião à tarde para decidir as próximas medidas a serem tomadas.
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“Seria muito incoerente a gente tomar uma medida tão dura, tão restrititva como essa que estamos tomando no Estado e permitir que jogos de outros estados acontecessem aqui em Minas Gerais, lembrando que, na onda roxa, os hotéis não podem receber turistas. Fica inviável o recebimento de jogos de outros estados na onda roxa. Por definição, ela não vai permitir essa circulação. Na circulação entre estados, as barreiras sanitárias vão abordar se estão indo para serviçoes essenciais ou não”, ressaltou o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti.
Em São Paulo, a Federação Paulista de Futebol terá mais uma rodada de conversas com o governo local para tentar reverter a proibição na quarta-feira. O Ministério Público reiteirou, na segunda-feira, a recomendação de manter os jogos suspensos para evitar a circulação de pessoas. A FPF argumentou, em nota, que apresentou proposta para que” os jogos continuassem com menos pessoas envolvidas, testes antes e depois das partidas e uma bola de segurança para atletas e comissões técnicas”.
Na última quinta-feira, logo após o anúncio feito pelo governador João Doria, a FPF correu atrás de locais para sediar as partidas do meio da semana. Conseguiu levar os jogos do Paulistão e da Copa do Brasil para Minas e Espírito Santo. A federação do Rio tinha aberto às portas para receber o campeonato, mas o governador Claudio Castro que, inicialmente havia aprovado, volto atrás na decisão.
Fonte: O Globo