É algo comum ver muitos pais colocando seus filhos na natação para que eles melhorem da asma. E isso é realmente eficaz, segundo um estudo da Universidade Médica de Taipei, em Taiwan.
Tanto que muitos médicos já indicam aos seus pacientes: a natação pode ser uma abordagem não-farmacológica eficaz para crianças e adolescentes com asma.
De acordo com os autores da pesquisa, além de não provocar ataques de asma, como ocorre com outros esportes, a natação “promove um desenvolvimento físico e psicológico normal, incluindo o aumento do volume dos pulmões e o desenvolvimento de boas técnicas de respiração”.
Os pesquisadores dividiram crianças com idades entre sete e 12 anos em dois grupos – um participou de um programa de natação por seis semanas, além do tratamento regular da asma, e o outro fez apenas o tratamento convencional. Todas as crianças apresentaram melhora significativa em vários aspectos, como sintomas gerais, número de visitas ao médico, ronco, respiração pela boca e autoconfiança. Porém, aqueles que fizeram natação tiveram melhores resultados e benefícios adicionais no condicionamento físico.
“A natação não é apenas uma excelente forma de exercício para as crianças com asma. Seus benefícios para a saúde continuaram a ser observados por pelo menos um ano após a conclusão do programa de natação”, destacaram os autores. Por isso, eles recomendam que os médicos considerem a natação como uma abordagem complementar ao tratamento convencional da asma.
Sobrepeso não é empecilho
Algumas pessoas que estão acima do peso têm dificuldades para iniciar a prática de alguma atividade. No entanto, a natação não traz tantos problemas, pelo contrário: facilita a movimentação. Tanto que é comum recomendar que quem está com sobrepeso faça seu primeiro trabalho aeróbio dentro da água para evitar todo o estresse que os quilos a mais causarão em suas articulações.
Essas dicas valem, independentemente de ter ou não asma. E se você souber nadar, a dica é: volte logo. Mas, atenção: aulas para iniciantes costumam ter um gasto calórico muito baixo e, até que a pessoa aprenda e consiga um consumo de energia considerável, pode ser melhor começar a se exercitar pela bicicleta ou pelo elíptico.
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Fonte: Terra Saúde