Faz sentido restringir o que você come ao máximo ao longo da semana e enfiar o pé na jaca depois? Não, não é mesmo? Mas muita gente ainda cai nessa armadilha… Distribuir a alimentação, sem passar vontade e sem cortes radicais, é uma forma mais interessante de perder peso.
Isso porque esses períodos de sacrifício e “recompensa” desenfreada podem desequilibrar o balanço calórico da semana inteira, atrapalhando seu processo de emagrecimento e a busca por um estilo de vida saudável.
“O ideal é procurar um nutricionista qualificado para tentar entender como você funciona. Minha principal dica é: não fuja dos seus alimentos preferidos. Uma dieta baseada em comidas que a pessoa não gosta e que exclua as que ela gosta tem pouca chance de sucesso”, aconselha Marcio Atalla.
Distribuir a alimentação é melhor do que estratégias radicais
Estratégias muito radicais, que cortam suas comidas favoritas ou um grupo inteiro de alimentos, são um tiro no pé. A longo prazo, elas não se sustentam. Por fim, o resultado é recuperar o peso perdido inicialmente, engordar ainda mais ou até mesmo o desenvolvimento de transtornos alimentares.
Com a ajuda de um profissional de nutrição, aprenda a ingerir os alimentos que você gosta sem exageros.
É possível comer um pouco de chocolate ou pequenas sobremesas diariamente sem prejudicar sua dieta. O segredo é a moderação.
“O fato é que a restrição gera compulsão. Sei que para muitos esse controle é mais difícil. Por isso, adotar estratégias individualizadas é tão importante. Na nutrição, há inúmeras linhas para escolher”, aconselha o educador físico.
Após passar por momentos de privação, a tendência é compensar o sofrimento ingerindo quantidades muito maiores do alimento do que o necessário.
“Isso também gera um relacionamento ruim com a comida, no qual toda a frustração é descontada nela”, explica Atalla.
Fonte: Terra Saúde