BUENOS AIRES ? Pouco depois das 6h (horário de Buenos Aires e Brasília), os portões da Casa Rosada foram abertos para o velório de Diego Maradona, morto na quarta-feira, aos 60 anos, em decorrência de uma parada cardiorrespiratória. Devido ao comparecimento em massa dos fãs, a polícia montou dois cordões de isolamento e usou gás lacrimogêneo para conter princípios de confusão.
Muito antes de a cerimônia começar, os argentinos já se aglomeravam na entrada na sede do governo, que não recebia um velório desde 2010, quando morreu o ex-presidente Néstor Kirchner. Depois de agitação na entrada em razão do pequeno atraso na abertura dos portões, o público começou a ser liberado em pequenos grupos de 20 pessoas. Uma pessoa teria ficado ferida na confusão.
Torcedores expressam comoção ao se aproximarem do caixão de Maradona, e muitos arremessam camisas, bandeiras e outros objetos para homenagear a lenda argentina. O presidente do país, Alberto Fernández, cancelou os compromissos oficiais e é esperado na Casa Rosada nesta quinta-feira.
O movimento segue intenso nos arredores do local. As camisas do Boca Juniors são maioria entre os torcedores presentes. Alguns fãs mais emocionados param chorando em frente ao caixão, mas sao orientados pelos seguranças a não permanecer muito tempo por ali. Familiares e amigos próximos do jogador tiveram cerimônia particular mais cedo.