A eleição do Vasco teve uma reviravolta na noite desta sexta-feira. O desembargador Camilo Ribeiro Rulière derrubou uma liminar que determinava que a votação aconteceria dia 14, de forma remota. No agravo de instrumento, que conta com dois agravantes, o presidente do Conselho Deliberativo do Vasco, Roberto Monteiro, e o candidato à presidência Luiz Roberto Leven Siano, ficou definido que a eleição acontecerá neste sábado, com votação presencial, em São Januário. O site GE noticiou primeiramente a mudança.

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A dupla teve como advogados o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Wadih Damous e o atual conselheiro da OAB Ronaldo Cramer.

? Eu me predispus a buscar um consenso, mas o Mussa e o Júlio agiram pelas costas dizendo que o assunto tinha que ser resolvido na Justiça e que ordem judicial tem que ser cumprida. Está aí. Cumpra-se ? disse Leven Siano.

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A decisão pegou o Vasco de surpresa. Até a publicação da reportagem, o presidente Alexandre Campello não havia se posicionado sobre se o clube tem condição de organizar a eleição presencial em tão pouco tempo.

Faues Mussa, presidente da Assembleia Geral do Vasco e responsável pela realização da eleição, contava com a decisão judicial para organizar o pleito dia 14, de forma remota, o que vinha sendo motivo de reclamações de vários grupos políticos do clube. Com a reviravolta, não está descartado que ele volte à Justiça para tentar evitar que a eleição aconteça sábado.

São candidatos à presidência do Vasco: Alexandre Campello, que tenta a reeleição, Jorge Salgado, Julio Brant, Luiz Roberto Leven Siano e Sérgio Frias.