Correndo em Ímola pela primeira vez na Fórmula 1, Lewis Hamilton chegou à sua 9ª vitória na temporada e ficou ainda mais perto do heptacampeonato mundial da categoria. Com 282 pontos, o inglês pode garantir o título na Turquia, na próxima corrida, dia 15. Sua equipe, a Mercedes, já comemorou a conquista do troféu dos construtores no GP da Emília-Romanha, neste domingo, com mais uma dobradinha: é que Valtteri Bottas, que era o pole position, ficou em segundo atrás de Hamilton. Esse é o sétimo mundial seguido da Mercedes que quebrou recorde histórico da Ferrari (tem sequência de seis títulos seguidos de 1999 a 2004).
Daniel Ricciardo suportou a pressão de Daniil Kvyat nas últimas voltas para garantir o terceiro lugar e o seu segundo pódio pela Renault.
Com uma estratégia eficiente de pit stops, o britânico chegou a perder a segunda posição para Max Verstappen na largada, mas superou tanto o belga quanto Bottas após adiar sua parada e ganhar vantagem com a pista livre. Pouco depois das paradas de Verstappen e Bottas, o hexacampeão pediu, via rádio, para não parar naquele momento.
O inglês começou a fazer as voltas mais rápidas do GP. A vantagem projetada pela Mercedes para que Hamilton retornasse à pista na liderança estava apertada, mas um safety car virtual, que entrou em cena após um problema no carro de Esteban Ocon, contribuiu para que o inglês ganhasse tempo.
Após uma eficiente parada, o inglês voltou com 4 segundos à frente de Bottas, que depois chegou a perder a vice-liderança para Verstappen.
Mas a animação da RBR não durou muito: um dos pneus traseiros do belga estourou subitamente, fazendo com que o carro parasse na brita e abandonasse a prova, abrindo caminho para uma nova dobradinha da Mercedes.
Os três primeiros colocados e a equipe vencedora do GP da Emilia Romagna levaram para casa um troféu especial. Com o formato do traçado italiano, ele tem um diamante incrustado na curva Tamburello e a mensagem “dedicado a Ayrton”.
O diamante de 0.14 quilates simboliza o piloto, morto em acidente durante a prova de 1994 justamente neste trecho da pista.
A curva Tamburello era de alta velocidade na época do acidente de Senna, mas se tornou uma chicane, por questões de segurança, logo depois do acidente fatal do brasileiro.
A Fórmula 1 retornou à Imola neste final de semana depois de 14 anos, como um dos circuitos que substituem provas canceladas devido ao novo coronavírus.
Fonte: O Globo