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Mundial de LoL: Damwon bate Suning na final e a coroa volta para a Coreia do Sul



Três anos depois, China e Coreia voltaram a se enfrentar numa final de Campeonato Mundial de League of Legends. A maior rivalidade do jogo colocou frente a frente histórias incríveis. Da superação da terceira colocada chinesa Suning, que passou pelas duas conterrâneas nas quartas e nas semis, mesmo sendo azarona nos confrontos, tentando continuar o domínio chinês e vencer pela primeira vez o Worlds em casa. Já a Damwon é a primeira equipe coreana na final desde 2017, quando a LCK perdeu o trono mundial.

E se restava alguma dúvida de que esta final teria as duas melhores equipes do mundo se confrontando, logo na primeira partida essa dúvida foi sanada: o equilíbrio reinou quando dois estilos de jogo se encontraram no Rift, após uma Cerimônia de Abertura que fez jus às histórias construídas até este décimo Mundial.

Jogo 1: League of Legends no seu mais alto nível

É esperado que na final do Mundial, os dois melhores times e dez melhores jogadores se encontrem. Já houve essa dúvida em Worlds anteriores, mas não neste. Damwon e Suning mostraram um confronto tão equilibrado que não restaram dúvidas: são merecedores de chegarem à final.

As equipes se estudaram por dez minutos até a Suning tomar ações na rota superior. Em desvantagem, a DWG apostou no Dragão para se manter próxima na partida, mesmo perdendo em ouro, e a escolha eventualmente se pagou, com a equipe coreana conquistando a Alma Infernal aos 25 minutos, e aí começou a verdadeira partida. No scaling com Azir e Ezreal, a Suning travou a Damwon e o jogo se seguiu numa guerra de trincheiras, com as equipes disputando cada centímetro do mapa e vantagem em objetivos.

A DWG jogou segura, pegando o que dava e tentando encontrar brechas exploráveis na movimentação adversária. Em uma dessas, aos quase quarenta minutos de jogo e diversos Barões e até Dragões Anciões feitos, SofM e Angel foram pegos, e a vantagem numérica foi crucial para quebrarem o casco dos chineses e vencerem a primeira partida. Um show de League of Legends!

Jogo 2: Pentakill

A melhor série do ano continua entregando! Não apenas por um draft improvável, colocando Evelynn (DWG) contra Rengar (SUN) na selva, mas também a votla da Fiora no topo. Com o Campeão, Nuguri ficou 0/7/1 nas semis contra a G2. Já Bin provou que a famosa “Fiora chinesa? realmente estava com tudo. Explorando todo o controle de grupo que a Suning poderia oferecer, o topo encontrou flancos e mergulhou na linha de trás da Damwon, abatendo os carregadores.

Com Alma da Nuvem nas mãos e com Rengar protegendo os flancos da Evelynn, a Suning foi bem mais enfática do que a DWG no Jogo 1, e marchou sem dó para a vitória, finalizando o jogo com um belo Pentakill de Bin, selando o empate na série.

Jogo 3: China em xeque

Era de se esperar que Bin, após Pentakill no jogo anterior, começasse o terceiro jogo motivado. Por isso mesmo, a Damwon fez questão de focar a sua rota no começo do jogo e colocar Nuguri (Kennen) em grande vantagem no match-up. De Nidalee, SofM roubou muitos campos da selva, mas não encontrou brecha para emboscadas, e a pressão de Jhin/Braum da DWG garantiu espaço para os coreanos dominarem o Dragão até conseguir a Alma da Nuvem.

Para o lado da Suning, a esperança foi na Akali de Angel e no crescimento de Jax e Ezreal, e se apoiaram em um Barão torto iniciado pela Damwon para conseguir abates, empatar em ouro e, pouco depois, conquistar o objetivo, mas isos não enganava a DWG, que sabia que tinha a vantagem. Alguns objetivos depois, quis o destino que um pickoff estranho em SwordArT na própria selva fosse o gatilho para a Damwon fosse de paciente para extremamente agressiva, e varreram a base da Suning para chegar ao championship point.

Jogo 4: Os reis do League of Legends

Com as costas contra a parede, a Suning montou uma composição muito forte em lutas e totalmente em sua zona de conforto, com Gangplank, Orianna e Leona. Já a Damwon preferiu uma composição com mobilidade e dano a distância, com Syndra e Caitlyn. O começo totalmente favorável aos coreanos foi cortesia de Canyon (Kindred), que dominou a rota superior até transferir a pressão para baixo no mapa, dominando os objetivos até conquistarem a Alma Infernal.

Claramente a Suning se assustou, e tentou emplacar lutas de qualquer maneira, caindo totalmente nas armadilhas coreanas. Os jogadores da Damwon se dividiam para conquistar, e conquistar eles conseguiram. Após três anos, a Taça do Invocador volta para a Coreia do Sul, a região mais consagrada da história do League of Legends.

Confira abaixo o número de títulos de todas as regiões:

  1. Coreia do Sul: 6 (SKT 3x, Samsung Galaxy 2x, Damwon Gaming 1x)
  2. China: 2 (Invictus Gaming 1x, FunPlus Phoenix 1x)
  3. Taiwan: 1 (Taipei Assassins 1x)
  4. Europa: 1 (Fnatic 1x)

Fonte: The Enemy


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