Encerrar o primeiro turno do Brasileiro na liderança ou no G4 pode parecer um feito apenas simbólico. Mas, na prática, também tem sua importância. Significa chegar à metade do campeonato sem depender de uma arrancada para atingir sua meta. É essa tranquilidade que o Fluminense busca no confronto com o Fortaleza, hoje, às 21h, no Castelão.

O Fluminense estipulou a classificação para a Copa Libertadores como seu objetivo. E o histórico do Brasileiro mostra que terminar o turno entre os quatro primeiros é mais do que meio caminho andado para conquistar essa meta. Principalmente depois que a competição passou a distribuir seis vagas para o torneio sul-americano.

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Desde que o Brasileiro passou a ser disputado com 20 equipes, na maioria das vezes todos os quatro primeiros colocados no turno encerraram returno dentro do que atualmente se chama de G-6. Isso ocorreu em oito de 14 edições.

Nas outras seis, em quatro delas três dos integravam o G-4 ao fim do turno se mantiveram entre os seis após 38 rodadas. Em duas edições, foram dois os que permaneceram ao menos no G-6.

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Atingir este feito simbólico, contudo, não dá direito a relaxamento. O próprio Fluminense já sofreu com os efeitos de uma queda de rendimento no segundo turno. Em 2015, o Tricolor chegou à metade do Brasileiro com a quarta melhor campanha. Saiu-se tão mal no returno que despencou para 13º.

O time de Odair Hellmann é justamente o quarto colocado, com 29 pontos. Hoje, faz mais um confronto direto. Com dois jogos a menos, o Fortaleza está cinco pontos atrás. Um triunfo dos cariocas impediria que o rival os alcançasse mesmo vencendo suas partidas adiadas.