Enfim, Domènec Torrent é o novo técnico do Flamengo. Após a assinatura do contrato, o Rubro-Negro anunciou a contratação do catalão de 58 anos, que chega para substituir Jorge Jesus. A confirmação foi enviada para os sócios-torcedores em primeira mão.

? Oi, sou Domènec. Estou muito feliz por fazer parte desta grande nação. Vamos lutar para ganhar título. Nos vemos em breve. Muito obrigado! ? declarou Torrent, nas primeiras palavras como técnico rubro-negro.

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O ex-auxiliar de Pep Guardiola e ex-treinador do New York City assinou o contrato nesta sexta-feira, firmando o vínculo que vai até dezembro de 2021, coincidido com o término da gestão do presidente Rodolfo Landim. Torrent e sua comissão vão receber 2,25 milhões de euros (cerca de R$ 13,7 milhões).

Domènec Torrent Foto: Reprodução
Domènec Torrent Foto: Reprodução

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O acerto entre as partes aconteceu no início da semana, após intensificação do contato com representantes do clube carioca. Torrent e seu estafe receberam o contrato redigido em mãos, mas algumas alterações solicitadas adiaram a assinatura. O maior problema ficou com detalhes fiscais, princiapalmente a questão dos impostos no Brasil.

Nesta sexta-feira, o encontro foi rápido e a assinatura oficializou a contratação.

A escolha pelo treinador de 58 anos foi resultado da viagem capitaneada pelo vice-presidente de futebol Marcos Braz para a Europa há uma semana, e aposta pessoal do dirigente. O nome de Torrent não era unanimidade entre a diretoria, e havia certa desconfiança inclusive do presidente Rodolfo Landim, que estava alinhado à preferência por Miguel Angel Ramirez, técnico do Independiente Del Valle, e sugerido pela ala liderada pelo vice de relações externas, o Bap.

Ambos foram convencidos pelas informações sobre o espanhol enviadas pelo executivo Bruno Spindel, que fechou a contratação ao lado de Braz na Espanha. A dupla conversou pessoalmente com o novo treinador e não queria voltar da viagem sem um acordo, já que outros candidatos, especialmente os portugueses Carlos Carvalhal e Leonardo Jardim, não quiseram abrir negociação. A ideia era manter o perfil de técnico europeu com ideias semelhantes às de Jorge Jesus.