Representantes dos departamentos de competições das seis entidades continentais se reuniram nesta quarta-feira com a Fifa. No encontro, eles apontaram à entidade a necessidade de mudar a data do Mundial de Clubes 2020.

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O principal argumento é a altíssima probabilidade de que nem todas as seis confederações tenham seus campeões continentais definidos a tempo do início do Mundial, levando em conta a data escolhida inicialmente pela Fifa: entre 10 e 19 de dezembro. Em resposta, a Fifa se comprometeu a fazer um trabalho interno de avaliação e consultas a partes interessadas antes de formalizar a decisão. A equação leva em conta os acordos com patrocinadores e com o Qatar, anfitrião.

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A Libertadores faz parte do cenário de incerteza. Tanto que a mudança da data do Mundial foi defendida pela Conmebol. Ou seja, o cenário realista é que a final não ocorra mesmo em 21 de novembro.

Na sexta-feira, uma reunião do Conselho da entidade deve votar o protocolo operacional para a retomada do futebol. O documento diz respeito a todas as ações de realização das partidas nos estádios. Existe a possibilidade de que uma data de retorno da Libertadores seja sugerida na reunião com as associações nacionais.

No momento, a Conmebol não considera concentrar os jogos em um só país. A entidade também pondera se ainda vale a pena realizar a final única no Maracanã. O entendimento é que seria um certo desperdício usar o estádio carioca para uma provável decisão com portões fechados.

Por mais que a CBF tenha marcado a volta do Brasileirão para 9 de agosto e diga que estão reservadas as datas para as competições continentais, a Conmebol depende de um cenário mais claro sobre a pandemia em todo o continente.

O ritmo da Uefa em relação a Liga dos Campeões é mais adiantado, até porque o torneio europeu já estava na metade das oitavas de final. A bola volta a rolar em 7 de agosto. A decisão está prevista para o dia 23, em Lisboa.