Por mais que o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, tenha sinalizado com a possibilidade – ainda não sacramentada – de que os jogos na cidade tenham torcida a partir de 10 de julho, a Ferj não se valerá dessa ideia para as eventuais finais do Carioca deste ano. A informação foi dada inicialmente pelo repórter André Gallindo, do Grupo Globo.

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A realização das partidas depende da decisão da Taça Rio, quarta-feira, entre Flamengo e Fluminense. Os jogos de ida e volta só aconteceriam em caso de título tricolor no segundo turno.

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O GLOBO apurou que a Ferj não crava ainda se os dois jogos da decisão do estadual aconteceriam nos dias 12 e 15 ou 12 e 19 de julho, já dentro da fase na qual a prefeitura previu um terço de ocupação dos estádios.

O próprio Crivella sublinhou na semana passada que a presença de torcedores nas arquibancadas dependeria de acertos com a Ferj, algo que é visto nos bastidores como fora de cogitação.

O prefeito não cravou que no dia 10 haveria liberação. A medida implicaria na formulação de um protocolo para a fase três da reabertura das atividades no futebol. Atualmente, está em vigor a fase dois.

Na última terça-feira, a Ferj chegou a emitir nota dizendo que ainda não tinha dados para emitir opinião sobre a fase de abertura que prevê presença de público. A entidade citou “torna-se fundamental um debate, em razão da complexidade do tema, em que possam ser analisadas as diversas variáveis que fazem parte das operações de jogo, com a participação das várias instituições envolvidas no evento”.

No mesmo posicionamento, a Ferj já tinha deixado clara a visão de que seria necessário um estudo com participação até da CBF, vislumbrando as competições nacionais, que serão retomadas em 9 de agosto.