Um levantamento feito pelo observatório do futebol do Centro Internacional de Estudos Esportivos aponta o nível de representação de jogadores brasileiros no exterior. Em 2019, o Brasil foi o maior no número de atletas expatriados atuando nas principais ligas. Foram contabilizados 1.600. Destes, 74,6% atuaram em times de primeira divisão.

O segundo país que mais teve nomes importados para o mercado externo é a França. Atual campeão do mundo, o país teve 1.027 jogadores em ligas do exterior, sendo 74% na divisão de topo.

O top-3 é composto por outro país sul-americano, confirmando o status de fábrica de jogadores: a Argentina. Foram 972 hermanos em ligas longe de casa, sendo 75,5% em times de primeira divisão.

O estudo registrou que 186 associações nacionais filiadas à Fifa registraram ao menos um jogador atuando fora de seu país de origem, considerando um universo de 141 ligas de 93 nações.

Somados, os jogadores de Brasil, França e Argentina representam 22,5% da força de trabalho estrangeira dentro de campo no futebol global.

Portugal permanece como o principal destino dos brasileiros, sendo seguido por Itália e Japão. Os franceses são mais encontrados em Inglaterra, Bélgica e Luxemburgo. Já os argentinos se concentram primariamente em Chile, México e Espanha.

Na África, o principal exportador é a Nigéria, com 399 jogadores. Na Ásia, quem cumpre esse papel é o Japão, com 161.

(O vídeo acima é um conteúdo produzido por Dugout).

Países com mais jogadores no exterior

1- Brasil (1600)

2 – França (1027)

3 – Argentina (972)

4 – Inglaterra (565)

5 – Espanha (559)

6 – Sérvia (521)

7 – Alemanha (480)

8 – Colômbia (467)

9 – Croácia (446)

10 – Nigéria (399)