Nem mesmo o Flamengo está livre dos problemas financeiros causados pelo novo coronavírus. Para se proteger, o rubro-negro recorreu a uma linha de crédito pré-aprovada para fazer um empréstimo bancário de R$ 40 milhões. A intenção é manter o fluxo de caixa e ganhar fôlego durante a pandemia.

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A informação foi inicialmente divulgada pelo jornalista Gustavo Henrique e confirmada pelo GLOBO. Internamente, a avaliação é que o empréstimo dará tranquilidade para o Flamengo agir e calcular os impactos que a pandemia trará sobre as finanças dos clube. A manobra é considerada normal.

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Até o momento, além da ausência de jogos que trouxe problemas para bilheteria e sócio-torcedor, o rubro-negro viu a Adidas, fornecedora de material esportivo do clube, não depositar uma das parcelas semestrais que deve pagar ao Flamengo por contrato. O valor gira em torno de torno de R$ 8,8 milhões.

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O Azeite Royal, empresa que tinha patrocínio no calção do uniforme rubro-negro, pediu a rescisão unilateral do contrato.

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O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim Foto: Flamengo/Divulgação
O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim Foto: Flamengo/Divulgação

Anteriormente, o blog Dinheiro FC, do GLOBO, revelou que o Flamengo publicou em seu balanço financeiro de 2019  uma projeção a respeito das finanças do clube diante da pandemia do novo coronavírus. Na visão da diretoria rubro-negra, os impactos são “absorvíveis”.

“Em relação à pandemia do COVID 19 que se alastrou pelo mundo e começou a impactar a região em meados de março, a Administração do CRF fez um teste de stress usando as informações disponíveis e projetando um cenário de interrupção de jogos por até 3 meses. A conclusão é de que os impactos financeiros são absorvíveis e não representam risco de continuidade nas operações.

Acredita-se que a situação é transitória e que as receitas do clube, com exceção de bilheteria não sofrerão alterações significativas neste período, podendo ser compensados ainda ao longo do ano”, diz a publicação.

Em 2019, o Flamengo atingiu R$ 950 milhões de receita bruta. O número final é maior do que o estimado pelo clube no relatório de gestão, documento publicado antes da auditoria.