O presidente do Flamengo, RodolfoLandim, assumiu o protagonismo nas discussões sobre o retorno do futebol carioca em tempos de pandemia do novo coronavírus.
É o mandatário rubro-negro quem tenta diretamente convencer o governador do Rio, WilsonWitzel, a liberar os clubes a voltarem a treinar no próximo dia 21.
A decisão final deverá ser conhecida nesta sexta-feira. A aposta é no bom relacionamento entre clube e Estado.
O Flamengo liderou a elaboração do protocolo encaminhado pelos médicos dos clubes para a Federação de Futebol do Rio, e insiste que tem condições de dar segurança aos jogadores e profissionais envolvidos no Ninho do Urubu.
Com o Maracanã cedido para o Estado como hospital de campanha para atendimentos médicos, a sugestão da direção rubro-negra e jogar na Gávea, sem público, e com portões fechados.
Ainda haveria negociações para a transmissão dos jogos que faltam, da Taça rio e finais do Estadual.
O Flamengo conta com o apoio incondicional dos clubes de menor investimento, que aguardam a definição dos órgãos de saúde para retomarem o treino também na próxima semana.
A intenção é fazer uma pré-temporada de 15 dias, seja a partir do dia 21, seja no dia 1 de maio, caso seja decidido dar mais dez dias de férias. Movimento que Botafogo e Fluminense já confirmaram.
Com isso, a estratégia é implementar o protocolo “Jogo Seguro” e tentar finalizar o Campeonato Carioca no fim de maio, com 12 a 15 datas para as partidas restantes.
A Ferj vai entregar o documento para as autoridades nesta quinta-feira, após publicá-lo em seu site. E nos bastidores os dirigentes tentam convencer o governo a afrouxar as medidas, que preveem isolamento social até dia 30 de abril.
Em nota, o Governo do Estado informou:
“O artigo 4º do decreto estadual 46.980 determina a suspensão da realização de eventos e atividades que aglomerem pessoas, no intuito de resguardar o interesse da coletividade na prevenção ao coronavírus. A medida é respaldada pela orientação da Organização Mundial da Saúde que recomenda o isolamento social como forma de conter o avanço da pandemia.”
Fonte: O Globo