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Cielo diz que consegue esticar mais um ano para ir a Jogos de Tóquio



 

Cesar Cielo, de 32 anos, o atleta do Brasil mais premiado em Campeonatos Mundiais da história e dono de três medalhas olímpicas, sendo uma de ouro, acredita que o adiamento dos Jogos de Tóquio era esperado e necessário mas, ele teme pelos investimentos na área esportiva, já que a pandemia do coronavírus desencadeou uma crise econômica global. O atleta luta para disputar sua última Olimpíada e disse que tem capacidade física “para esticar a carreira”.

– Não me pegou de surpresa o adiamento por tudo o que está acontecendo. Chegou num ponto em que era inevitável.  A supresa para mim foi a magnitude que tudo isso tomou. Entre os atletas esse era um ponto certo, apesar que há meses não se esperava (o adiamento). Com uma nova data dá uma certa tranquilidade para botar em prática um novo plano de treinos, feito com calma. O pior era a incerteza e as mudanças repentinas – falou o nadador, que treina no Marcílio Dias .

– Para a maioria dos nadadores que está na ativa dá para esticar mais um ano. Para mim também. O mais difícil será a parte econômica, os investimentos que estão sendo afetados no mundo em geral. Não se sabe como isso pode atrapalhar as competições e as temporadas de treinos. Porque vai ter um baque econômico maior.

Cielo diz que agora “volta à estaca zero” mas que o desafio olímpico continua o mesmo. Falou que é preciso nadar forte na seletiva para garantir a vaga e depois fazer o melhor nos Jogos Olímpicos. E que ele está preparado para isso como esteve nas edições anteriores. Cielo não fala em aposentadoria antes de tentar vaga para Tóquio. O classificatório do Brasil é o Trofeu Maria Lenk, que foi adiado e não tem data definida para realização.

– Estar preparado independe do ano, do momento do ano. O que acontece é que voltamos à estaca zero em termos de treino. E tudo vai depender da nova proposta do calendário internacional. É questão de reajustar tudo. O dia dia não vai mudar tanto porque a rotina de treinos será a mesma.

 

Fonte: O Globo

 


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