Teve muita aflição, a vitória não veio , mas a classificação, objetivo primordial, aconteceu. Nos pênaltis (4 a 3), o Botafogo deixou o Náutico para trás após empatar em 1 a 1 nos 90 minutos – gols de Jean Carlos e Bruno Nazário – e avançou à terceira fase da Copa do Brasil.

Não foi a atuação ideal, mas pelo menos o time saiu sem prejuízo na estreia de Paulo Autuori. O técnico disse que o trabalho partiria daquilo que deu certo com Alberto Valentim. Mas a vaga nos pênaltis veio com uma fórmula que antecede treinadores recentes: o brilho de Gatito Fernández, que defendeu duas cobranças e neutralizou o efeito negativo do erro de Luiz Fernando.

O próximo adversário do Botafogo sairá do confronto entre Paraná e Bahia de Feira, dia 26. A presença na terceira fase rende R$ 1,5 milhão de premiação.

No primeiro tempo, o Náutico abriu vantagem depois de um cochilo do lado direito alvinegro. Barrandeguy não deu a cobertura adequada e Thiaguinho não acompanhou Jean Carlos. A batida firme morreu no canto de Gatito.

Autuori começou o jogo com inovações: Cícero de centroavante e Danilo Barcelos na linha de meio-campo. As dificuldades ofensivas foram prova cabal da falha de estratégia, corrigida ao longo do jogo.

Primeiro, Pedro Raul entrou no lugar de Cícero, dando mais presença de área. E tão logo Guilherme Santos foi substituído por Luiz Fernando – devolvendo Barcelos à lateral esquerda -, o meia acerou belo cruzamento na cabeça de Bruno Nazário. Foi o empate alvinegro, que levou o jogo aos pênaltis.

O momento das cobranças foi a ocasião para que Gatito brilhasse mais uma vez, mantendo viva a possibilidade de cumprimento da meta orçamentária do Botafogo. Na Copa do Brasil, alcançar, no mínimo, as oitavas de final.