O gol de empate do Unión La Calera, no Maracanã, frustrou os tricolores que esperavam chegar com vantagem no duelo desta terça, às 19h15, no Chile. Embora a preocupação seja visível no discurso dos jogadores, há motivos para entrar em campo confiante. Nesta década, as campanhas do Fluminense na Copa Sul-americana foram marcadas por uma escrita: o time carioca não caiu para rivais estrangeiros.
Nas últimas quatro participações (2014 e de 2017 a 2019), o Fluminense só foi parado em duelos nacionais. No ano passado, o algoz foi o Corinthians. Na edição anterior, o time chegou até a semifinal, quando parou no Athletico. Antes, os tricolores foram eliminados num Fla-Flu. Por fim, há seis anos, caíram logo na estreia, diante do Goiás.
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A situação na qual a equipe de Odair Hellmann se encontra, por sinal, é muito semelhante a de outras edições. No ano passado, por exemplo, o time também saiu do Maracanã frustrado com um empate em 0 a 0 diante do Antofagasta. A classificação foi alcançada fora de casa, justamente no Chile, com um triunfo por 2 a 1.
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O desafio desta quarta é um pouco maior. Afinal, o gol cedido aos chilenos no Rio faz com que o 0 a 0 seja favorável ao adversário. Ou seja: a partida começa com o Unión La Calera classificado. Para os tricolores, a igualdade só interessa desde que seja com, no mínimo, dois gols para cada lado. Já a repetição do placar do primeiro jogo levará a disputa para os pênaltis.
O cenário é idêntico ao das quartas de final de dois anos atrás, quando o Tricolor também ficou no 1 a 1 com o Nacional-URU. Com uma atuação sem erros, o Fluminense venceu os uruguaios por 1 a 0, na casa deles. Uma inspiração e tanto.
Fonte: O Globo