A Secretaria Estadual de Saúde divulgou na terça-feira (22) que o estado de São Paulo registrou, em janeiro de 2019, 12 casos e seis mortes por febre amarela. Além disso, mais 32 casos estão em investigação.
O governo afirma que está fortalecendo as ações de combate à doença nos municípios do Vale do Ribeira – região de maior incidência da febre amarela. Os 12 casos confirmados se concentram nessa região, sendo que seis evoluíram para óbitos. Conforme o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), o balanço foi feito no dia 21 de janeiro.
Os municípios onde as vítimas foram infectadas são: Eldorado (9 casos, 4 mortes), Jucupiranga (1 morte), Iporanga (1 morte) e Cananeia (1 caso). Sendo que, dos confirmados, 83,3% das vítimas são homens, com idade média de 45 anos e trabalhadores rurais.
A pasta com os dados da Secretaria Estadual de Saúde definiu um protocolo para organizar os fluxos assistenciais, cujo os casos suspeitos da doença sejam direcionados ao Hospital Regional do Vale do Ribeira, em Pariquera-Açu. O paciente passará por exames laboratoriais e poderá ser regulado a outros serviços do SUS, se necessário.
O que é febre amarela?
A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus e transmitida por mosquitos. A infecção pode ser categorizada de duas formas: febre amarela urbana, quando é transmitida pelo Aedes aegypti; ou febre amarela silvestre, quando transmitida pelo Haemagogus e Sabethe.
A doença é considerada aguda e hemorrágica e recebe esse nome pois causa amarelidão do corpo (icterícia) e hemorragia em diversos graus. O vírus é tropical e mais comum na América do Sul e na África. Apesar de ser considerado um vírus perigoso, a maioria das pessoas não apresenta sintomas e evolui para a cura. Confira tudo sobre a febre amarela.
Fonte: Terra Saúde