O ano de 2019 foi particularmente decepcionante para a Ubisoft, principalmente graças a baixas vendas de seus dois principais lançamentos, The Division 2 e Ghost Recon: Breakpoint, criticados por não serem particularmente diferentes de seus predecessores, e por não fugir do modelo de jogos de mundo aberto expansivo que a publisher adotou nos últimos anos.
Sendo assim, de acordo com o site VGC, a publisher fará mudanças significativas em seu grupo editorial, composta por diversos designers e produtores, e que essencialmente pautam as diferentes equipes de desenvolvimento da publisher sobre como desenvolver seus jogos, para tornar cada projeto mais únicos e diferente do outro.
“Estamos reforçando nossa equipe editorial para ser mais ágil e acompanhar melhor nossas equipes de desenvolvimento ao redor do mundo ao criar a melhor experiência de jogo para o público”, diz um comunicado da Ubisoft.
Como reportado pelo site, foi este mesmo grupo editorial que levou aos jogos de modelo similar, graças a sua antiga estrutura.
“No sistema anterior que o editorial tinha, havia geralmente a ideia de apenas uma ou duas pessoas sendo colocadas em cada jogo”, disse uma fonte do VGC. “É por isso que você tendia a notar tantas similaridades, porque era o mesmo gosto e opinão sendo replicada.”
Em sua forma reestruturada, o grupo editorial ainda será chefiado pelo CCO Serge Hascoet, mas o número de vice-presidentes será expandido para sete pessoas, e cada um passará a cuidar de uma franquia específica, tendo autonomia para fazer suas próprias decisões ligadas aos jogos e suas direções futuras.
Figuras como Patrick Ploude, de Child of Light, e Maxime Béland, de Splinter Cell, serão incluídos na alta cúpula desta divisão.
Em 2020, a Ubisoft promete lançar títulos como Gods and Monsters, Rainbow Six: Quarantine e Watch Dogs: Legion, que foram adiados para após o primeiro trimestre pela publisher em outubro.
Fonte: The Enemy