O que já vinha se tornando uma tendência nos últimos anos praticamente se oficializou em 2019. A 16ª edição do Jogo das Estrelas, organizado por Zico, virou uma festa de fim de ano para a torcida do Flamengo. O já tradicional evento do ídolo rubro-negro foi marcado pela presença maciça de atletas e ex-jogadores ligados ao clube da Gávea e, principalmente, pela homenagem às conquistas da equipe. A partida acabou 9 a 5 para o time vermelho, do Galinho.
Antes de a bola rolar, as taças do último Brasileiro e das Libertadores de 1981 e de 2019 foram as protagonistas da festa. Diante de 62.578 pessoas no Maracanã, elas foram erguidas pelos jogadores da geração atual e da de 38 anos atrás.
Pelo elenco atual, marcaram presença o lateral-direito Rafinha e o meia Éverton Ribeiro. Gerson e Reinier também chegaram a ser anunciados pela organização do evento, mas cancelaram a presença. O grupo campeão mundial em 1981 foi representado por Andrade, Mozer, Adílio, Marinho, Nunes, Junior, Lico, Peu e Tita, além de Zico, estrela principal da festa. O evento contou ainda com Lucas Paquetá, hoje no Milan, Michael, do Goiás, Felipe Melo, do Palmeiras, Guga, do Atlético-MG, Bruno Guimarães, do Athletico, e Renato Gaúcho, técnico do Grêmio.
Dono da festa, Zico se comportou também como o dono da bola e escalou em sua equipe quase todos os atletas em atividade. A exceção foi Michael. Com isso, natural que o time de vermelho sobrasse diante do de branco.
Nem aí para o placar, a torcida tratou de fazer sua parte. O tempo todo, cantou músicas de arquibancada do Flamengo e aplaudiu e vaiou alguns jogadores. Dentre os mais celebrados, estavam o próprio Zico, Rafinha e Éverton Ribeiro. Já os perseguidos foram Felipe Melo e Renato Gaúcho.
? O objetivo dessa festa, além de encerrar a temporada é a beneficência. Só temos que agradecer a vocês que promovem o jogo, aos jogadores que vêm aqui por livre e espontanea vontade. Eu faço pressão em alguns, mas todo sabem qual o objetivo ? disse o Galinho, dono da festa.
Fonte: O Globo